Seja bem-vindo! Hoje é

Quando Deus Quer, Não Tem Jeito!

Uma senhora muito pobre telefonou para um programa cristão de rádio pedindo ajuda.
Um bruxo do mal que ouvia o programa resolveu pregar lhe uma peça. Conseguiu seu endereço, chamou seus secretários e ordenou que fizessem uma compra e levassem para a mulher, com a seguinte orientação:
- Quando ela perguntar quem mandou, respondam que foi o DIABO!
Ao chegarem na casa, a mulher os recebeu com alegria e foi logo guardando alimentos.
Os secretários do bruxo, conforme a orientação recebida, lhe perguntaram:
- A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?
A mulher, na simplicidade da fé, respondeu:
- Não, meu filho. Não é preciso. Quando Deus manda, até o diabo obedece!
‘NÃO SE PREOCUPE DE QUE MANEIRA VIRÁ SUA VITÓRIA, MAS QUANDO DEUS DETERMINA, ELA VEM…….AH VEM!!!
*Tenha paciência.. não é no seu tempo e sim no tempo Dele……. porque você vê até um limite….
Ele ultrapassa esse limite……. e vê muito além do que enxergamos.!!*
DEUS te abençoe, e tenha um bom dia
Deus tem visto suas Lutas.
Deus diz que elas estão chegando ao fim.
Uma benção está vindo em sua direção.

O Amor Previne Infarto



Segundo estudo publicado pela Associação Americana de Psicologia, quem se sente inseguro em suas relações tem grande risco de sofrer problemas cardiovasculares. O autor da pesquisa, Lachlan A. McWilliams, PhD da Universidade de Acadia, e um colega examinaram 5.645 adultos com idades entre de 18 e 60 anos.

Os participantes foram divididos em três tipos: os que mantêm relações seguras; os ansiosos, que não querem contato; e os que não confiam nos outros. Aqueles que tinham dificuldade para confiar nos outros tinham problemas de dor, como dores de cabeça. Os seguros de suas relações tinham problemas menores de saúde.

Fonte: http://www.idealdicas.com/o-amor-previne-infarto/

A História Oculta do Mundo Islâmico: A Pedofilia do Hamas

Enquanto a imprensa exalta os “lutadores da liberdade do Hamas”, os “rebeldes”, o mundo desconhece uma das histórias mais SÓRDIDAS de abuso infantil, torturas e sodomização do planeta, vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas, que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.

Infância perdida, abuso certo: ficaremos calados?
A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade.org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto).
Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.
Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.
“Nós estamos felizes em dizer à América que ela não pode nos negar alegria e felicidade”, Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.
Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas.
As garotas na pré-puberdade (pré-puberdade?????), que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.
“Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra”, discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.
As fotos do casamento relatam o resto desta história repugnante.
Noivas de 4 a 10 anos e presentes de $500
O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta e quase todas em países muçulmanos. Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.
Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.
Nesta hora até a miséria desaparece de Gaza: carros de luxo para meninas reduzidas a lixo.
A prática da pedofilia teria base e apoio do islã. O livro Sahih Bukhari em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas ocorreram aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda… Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:
Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota… É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.
Esta é a história que a mídia não conta, que o mundo se cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba.
Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos de mídia, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similares.

Fonte: http://www.idealdicas.com/a-historia-oculta-do-mundo-islamico-a-pedofilia-do-hamas/

Como você pode descobrir os seus dons

PASSO1: Coloque-se diante de Deus em oração

Se você está iniciando o processo de conhecer os seus dons espirituais, então saiba que todo esse processo precisa seracompanhado de oração.
Este assunto não é um entre muitos outros que você pode resolver em uma hora.
Sempre pergunte a Deus 'O que o Senhor está querendo me mostrar com isto?".
Muitos cristãos têm sérias dificuldades em se abrir a Deus, em oração, sobre este assunto. Eles têm convicções definidas sobre os dons espirituais e estão obcecados por essas convicções que já não esperam novos conhecimentos da parte de Deus sobre esse assunto.

Ao falar com Deus sobre os dons espirituais, esteja aberto para o fato de que Ele não quer apenas confirmar aquilo que você já sabe.
Somente com essa atitude é possivel fazer novas descobertas espirituais.


PASSO 2: Esteja disposto a colocar os seus dons em prática

Os dons existem para serem usados na realização de uma determinada tarefa. Deus os deu com esse propósito. Por isso, quem está realmente interessado em descobrir os seus dons deveria antes estar disposto a usá-los para a edificação da Igreja.

Certa vez um irmão me contou o quanto estava ansiando para receber de Deus o dom de cura. Eu lhe perguntei se ele estaria disposto a usar esse dom em um ministério constante de oração pelos doentes, de consagração pessoal e de servir a qualquer hora.
Ele torceu o nariz e disse: "Não, pois eu creio que não seria a pessoa mais adequada para este tipo de ministério".
"Por que então, você acha, que Deus deveria lhe dar esse dom, se você já sabe que não quer usá-lo?" perguntei.
Ele respondeu: "É que eu gostaria de experimentar a sensação de ver alguém curado por meio da minha oração".

"Experimentar a sensação"de exercer um dom pode ser uma motivação compreensível para alguém querer ter um dom, mas não é uma boa motivação. Os dons são dados para o serviço (1 Pe 4.10).

Se não estamos dispostos a colocar o dom em prática, por que Deus deveria dá-lo?


PASSO 3: Informe-se a respeito dos dons

Você dificilmente irá descobrir os seus dons se não souber quais são os dons, que de fato, existem e se não entender exatamente o que é e o que significa cada dom.
Por isso é tão importante que você se informe corretamente acerca deles.
Estude o que a Bíblia diz sobre o tema. Fale sobre isso com pessoas do seu grupo familiar. Conheça mais de perto pessoas que voce sabe que têm um determinado dom e pergunte a essas pessoas como descobriram o seu dom. Estude livros sobre os dons.

Grande parte das dificuldades que temos nas igrejas com os ministérios orientados pelos dons decorre simplesmente da falta de informação, por parte da maioria dos cristãos, sobre esse princípio maravilhoso de Deus.


PASSO 4: Descubra o que lhe dá satisfação

Parece que uma tarefa que temos de realizar só é um ministério de verdade, quando o cumprimento dessa tarefa pelo menos trouxer sofrimento. Realizar uma tarefa que traz alegria é algo suspeito aos olhos de muitos cristãos.

Uma irmã colaboradora de uma igreja conta o seguinte: "Já há 20 anos faço o culto das crianças, e sabe de uma coisa? Quase não suporto crianças à minha volta. Mas como cristã não tenho o direito de questionar se o ministerio me dá satisfação ou não. O importante é ter sido chamada por Deus para o trabalho".
Será que Deus de fato chamou essa mulher para este ministério? Arrisco duvidar disso! Ela sofre a cada novo culto das crianças,e, de acordo com algumas pessoas daquela igreja, as atividades que ela realiza estão à altura da sua experiencia: são uma catástrofe.
O que acontece é que aquela irmã sofre com essa situação, os pais das crianças sofrem, o pastor sofre, e tenho certeza de que Deus também sofre! Não foi assim que Deus planejou as coisas.

É natural que o exercício de um dom traga satisfação. A pessoa que tem o dom do evangelismo se alegra quando leva alguém para Jesus. A outra que tem o dom da hospitalidade se alegra em receber pessoas na sua casa. O irmão que tem o dom de servir se realiza em realizar tarefas para a edificação do Corpo de Cristo, mesmo realizando tarefas que não são vistas pelos outros.

Foi Deus quem fez as coisas de tal forma que usar os nossos dons espirituais nos traz satisfação. Por que? Eu creio que é por que Deus nos conhece muito bem e sabe que iremos realizar com muito mais dedicação e esmero uma tarefa que nos dá satisfação. E as pessoas que trabalham lado a lado conosco logo irão descobrir se estamos fazendo algo com entusiasmo ou apenas para cumprir a nossa obrigação.

Portanto, se voce quer descobrir o seu dom espiritual, tente descobrir o que lhe dá satisfação. Mas tendo enorme prazer em exercer os meus dons, não estou isento de passar por situações em que gostaria de abandonar tudo e sair correndo.
Essas experiencias não estão em contradição com a afirmação de que o exercício dos dons espirituais traz sempre satisafação. Toda atividade que nos traz satisfação está relacionada a esforços consideráveis, e, às vezes , a crises.


PASSO 5: Experimente o máximo que puder

Como você poderá descobrir se a realização de uma determinada tarefa lhe dá alegria se voce nunca tentou executá-la?
Talvez voce tenha o dom da contribuição, mas ainda não o colocou em prática. Assim sendo, voce também ainda não descobriu se tem alegria em ofertar regularmente uma parte da sua renda a outra pessoa ou instituição. Ou talvez voce tenha o dom do evangelismo, mas não tem certeza, pois nunca tentou colocar o dom em prática. Talvez Deus tenha lhe dado, já há muito tempo, o dom da cura, mas voce não está consciente disso pois nunca orou pela cura de uma pessoa.

Experimente o máximo que puder, pois sem isso voce dificilmente irá descobrir os seus dons espirituais.


PASSO 6: Verifique de maneira honesta a sua eficiência

Se voce crê que tem o dom do evangelismo e se esforça em exercer esse dom, mas mês após mês ninguém é alcançado para Jesus por seu trabalho, então há razões para se duvidar da existência desse dom em sua vida. Se Deus lhe deu esse dom, Ele também faz o que é necessário para que pessoas conheçam a Jesus por meio de seu trabalho.
Se voce tem o dom da cura, pessoas vão ser curadas por meio do seu ministério. Se voce tem o dom de ensino, pessoas vão aprender com voce.

Dons espirituais foram dados para que cheguemos a resultados bem concretos. Por isso a auto-avaliação em relação aos dons é um passo que não pode ser ignorado no processo da descoberta dos dons.


PASSO 7: Procure a opinião de outras pessoas

Conheço cristãos que têm 100% de certeza que Deus lhes deu um determinado dom.
Oraram a respeito, experimentaram bastante, a realização das tarefas lhes dá muita satisfação, e crêem que o seu ministério é eficaz.
O problema é que eles são os únicos que pensam dessa maneira!

Sempre que esse for o caso, desconfie. A opinião de outros cristãos, seja da sua Igreja ou de irmãos de outras igrejas, é um instrumento de avaliação dos passos anteriores





Bibliografia: Schwarz, Christian A. - O Teste dos Dons.


Claudio Sugiyama
Líder da Base de Serviço

O QUE VOCÊ DEVERIA SABER SOBRE OS DONS ESPIRITUAIS

Todos têm dons

“Se você ainda não conhece os seus dons, é simplesmente porque você ainda não os descobriu”.

Uma pesquisa mostrou uma conclusão assustadora: 80% dos membros entrevistados não conheciam seus dons espirituais. Só 20% conheciam e estavam usando os seus dons.
Como se explica isso?

O Novo Testamento nos ensina que cada membro do Corpo de Cristo tem – pelo menos – Um dom do Espírito.
Se 80% dos membros das igrejas estão inseguros em relação aos seus dons, isto manifesta uma necessidade espiritual nas igrejas.

Uma definição

Um dom espiritual é uma habilidade especial que o Espírito Santo dá a cada membro do Corpo de Cristo – de acordo com a graça de Deus – para ser usada na edificação da Igreja.
Nesta definição, cada elemento é importante ser bem fundamentado:

  • a habilidade especial: Cada cristão tem dons diferentes. Não podemos esperar que a maioria dos cristãos tenha um determinado dom. Assim como o corpo humano tem muitos membros e órgãos, também o Corpo de Cristo – a Igreja – é constituido de muitos cristãos, que têm diferentes dons (veja Rm 12.4-8; 1Co 12.17-20).

  • o Espírito Santo: Carismas são manifestações do Espírito Santo (veja 1Co 12.8-11) e, portanto, concluimos que nem todas as essoas têm dons espiirtuais, mas todos os cristãos sim.

  • a cada membro do Corpo de Cristo: Cada cristão tem pelo menos um dom espiritual (veja 1 Co 12.7-11; 1 Pe 4.10). Se você é cristão e não conhece os seus dons, não é porque Deus não lhe deu dons; é simplesmente porque voce ainda não os descobriu.

  • de acordo com a graça de Deus: Deus lhe dá dons não como recompensa pela sua firmeza de carater ou maturidade espiritual. Ele lhe dá dons somente em virtude da sua graça (veja Rm 12.6). Dons espirituais não podem ser confundidos com o “fruto do Espírito”(veja Gl 5.22). Dons espirituais não são recompensas por fidelidade especial na caminhada da fé. São distribuidos por Deus de acordo com o que Ele acha correto.

para edificação da Igreja: Todas as afirmações significativas que o NT faz sobre os dons (Rm 12; 1 Co 12; Ef 4), estão relacionadas ao Corpo de Cristo e à sua edificação. Os dons espirituais não são dados apenas para a edificação de cada membro individualmente, mas para o bem de todos.
 
Claudio Sugiyama
Líder da Base de Serviço da PIEM

A TESOURA E A AGULHA

Desde pequena, a moça se acostumara a conviver com tecidos, tesouras, agulhas e linhas de diversos padrões e cores. Sua mãe, exímia costureira, sustentava toda a família com muito trabalho e honestidade.

A moça casara com um frio empresário que gastava as energias com os negócios e dava muita importância ao que ela nem sempre julgava essencial.

Já estava acostumada a ver o marido cortar os passeios com os filhos por um almoço de negócios, já não agüentava ouvir o marido falar em cortes, mudanças precipitadas... Isso sem falar nas inúmeras vezes que foi cortada ao tentar argumentar, discutir os problemas do cotidiano...

Numa rara noite em que todos estavam em casa, a caçula começou a implicar com o irmão. O pai, sempre ocupado, não suportava o barulho e sem querer ouvir ou entender a situação mandou as duas crianças para o quarto, sem conversa.

A mulher simplesmente pegou sua caixinha de costura com alguns retalhos e chamou o marido:
- Agora não, meu bem!
- Agora sim, querido!

O homem percebendo que não tinha escolha, sentou-se e ficou olhando os retalhos, a agulha, a tesoura, carretéis de linha sem nada compreender.
- Meu bem, para que serve a tesoura? - perguntou brandamente a mulher.
- Para cortar, aparar...
- E a agulha?
- Para costurar, ora!
- Você consegue fazer uma colcha de retalhos só cortando?

- Na verdade não faria de jeito nenhum - não sei costurar, lembra?
- Não estou brincando! Você já viu ou soube de alguma costureira que costura sem linha e agulha, só com tesoura?
- Claro que não, meu amor.
- Minha mãe me falou um dia, quando meu pai nos deixou, que nossa família era como uma colcha de retalhos. Cada um de nós era um retalho colorido. Para que nossa colcha fique sempre bonita precisamos usar a agulha e as linhas.

- E daí?

- Daí que você só sabe usar a tesoura. Corta nossos momentos de lazer, corta a minha palavra, corta o diálogo com as crianças. Você só separa, separa...

- Eu?

- Sim. Aprenda a unir nossa família. Aprenda a unir o seu trabalho à nossa família, unir os seus amigos aos meus... Qualquer dia você perceberá o quanto nos cortou de sua vida e talvez seja tarde.

O marido nada disse - sinal de que ia pensar, refletir. Mudanças demandam tempo.

- Não vou mais falar sobre isso. Só quero que você pense, tá? Estou no quarto das crianças. Vou costurá-las porque não quero dois retalhos tão importantes de minha vida separados. Boa noite!

- Boa noite.

Dali a meia hora o marido entrou no quarto em que brincavam as crianças, enquanto a mulher costurava uma bonita colcha de retalhos. A cena enterneceu o homem e o fez juntar-se aos três. Abraçou-os e os levou para jantar.

Do livro: Histórias que Motivam
Autor: Assis Almeida
Editora: Premius Editora

Fonte: www.metaforas.com.br/ http://www.sitedopastor.com.br/ilustracoes/tesouraeagulha.htm

AS DUAS PULGAS

Muitas instituições caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.

Elas estavam conversando e então uma comentou com a outra:

- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência, quando somos percebidas pelo cachorro, é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

E elas contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.

E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:

- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

E um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha:

- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?

- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.

- E por que é que estão com cara de famintas?

- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.

Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:

- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?

- Quem disse que não? Pensei, sim! E fui conversar com a minha avó, que tinha a resposta na ponta da língua.

- E o quê ela disse?

- Não mude nada. Apenas sente no cocuruto do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança.

MORAL: Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.



Virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas.
II Timóteo 4.3-4


Autor: Max Gehringer (adaptado)
Fonte: www.metaforas.com.br/http://www.sitedopastor.com.br/ilustracoes/duaspulgas.htm

A PRINCESA ESQUECIDA

Era uma vez uma princesa muito bela e sensível, que apesar de ter vários pretendentes, nenhum a pedia em casamento, porque ela tinha um problema: era esquecida.
No entanto, não era de tudo que ela se esquecia. Na verdade, ela se esquecia de apenas uma coisa: que havia se apaixonado no dia anterior.
Isso obrigava os rapazes a ter que reconquistá-la todos os dias.

Apesar desta tarefa não ser muito difícil (pois ela se apaixonava com facilidade), eles tinham medo.
Finalmente, apareceu um pretendente muito determinado, e se casou com ela.

Quando eles fizeram cinco anos de casamento, o rei fez uma grande festa e, ao ver sua filha feliz e radiante, mais linda do que nunca, perguntou ao rapaz:
- Aquele problema da minha filha... bem, vocês estão conseguindo superar? Não tem atrapalhado o casamento de vocês?

- Não, meu rei, ao contrário. Ter que reconquistá-la todos os dias não é um problema, é uma benção. É a força do nosso casamento.



Maridos, vivei com elas com entendimento,
dando honra à mulher, como vaso mais frágil.

I Pedro 3.7

Autoria: Pr Ronaldo Alves Franco

http://www.sitedopastor.com.br/ilustracoes.htm

A BÍBLIA NO BRASIL

Em 1847 publicou-se em São Luis do Maranhão, o Novo Testamento traduzido por frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, que se baseou na Vulgata Latina. Este foi, portanto, o primeiro texto bíblico traduzido no Brasil. Esta tradução tornou-se famosa por trazer em seu prefácio pesadas acusações contra as “Bíblias Protestantes”, que segundo os acusadores estariam falsificadas e traziam textos contra Jesus Cristo.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro, publicou a que ficou conhecida como “A Primeira Edição Brasileira” do Novo Testamento de Almeida (João Ferreira de Almeida). Essa versão foi revista por José Manoel Garcia, do Colégio D. Pedro II; pelo Pastor M. P. B. de Carvalhosa, de Campos – RJ, e pelo primeiro agente da Sociedade Bíblica Americana no Brasil, pastor Alexandre Blackford, ministro do Evangelho no Rio de Janeiro.

“Harpa de Israel” foi o título que o notável hebraísta F. R. dos Santos Saraiva deu a sua tradução do Livro dos Salmos, publicada em 1898.

Em 1909, o padre Santana publicou sua tradução do Evangelho de Mateus, vertida diretamente do grego. Três anos depois Basílio Teles publicou a tradução do Livro de Jó, com sangrias poéticas. Em 1917 foi a vez de J. L. Assunção publicar o Novo Testamento, tradução baseada na Vulgata Latina.

Traduzido do velho idioma etíope por Esteves Pereira, o Livro de Amós surgiu isoladamente no Brasil em 1917. Seis anos depois, J. Basílio Pereira publicou a tradução do Novo Testamento e do Livro dos Salmos, ambos baseados na Vulgata. Por essa época surgiu no Brasil, a Lei de Moisés (O Pentateuco), edição bilíngüe hebraico-português, preparada pelo rabino Meir Massiah Melamed.

O padre Huberto Rohden foi o primeiro católico a traduzir no Brasil o Novo Testamento, diretamente do grego. Publicada pela instituição católico-romana Cruzada Boa Esperança, em 1930 essa tradução, por ser baseada em textos considerados inferiores, sofreu diversas criticas.

Em 1902, as sociedades bíblicas empenhadas na disseminação da Bíblia no Brasil patrocinavam nova tradução da Bíblia em português, baseada em manuscritos melhores que os utilizados por Almeida. A comissão constituída para tal fim, composta por eruditos nas línguas originais e no vernáculo, entre eles o gramático Eduardo Carlos Pereira, fez uso de ortografia correta e vocabulário erudito. Publicado em 1917, esse trabalho ficou conhecido como Tradução Brasileira. Apesar de ainda hoje apreciadíssima por grande número de leitores, essa Bíblia não conseguiu firmar-se no gosto do grande público.

Coube ao padre Matos Soares realizar a tradução mais popular da Bíblia entre os católicos na atualidade. Publicada em 1930 e baseada na Vulgata Latina, essa tradução possui notas entre parêntesis defendendo dogmas da Igreja Católica Apostólica Romana. Por esse motivo recebeu o apoio papal em 1932.

Em 1943, as Sociedades Bíblicas Unidas encomendaram a um grupo de hebraístas, helenistas e vernaculistas competentes, uma revisão da tradução Almeida. A comissão melhorou a linguagem, a grafia de nomes próprios e o estilo da Bíblia de Almeida.

Em 1948 organizou-se a Sociedade Bíblica do Brasil, destinada a “Dar a Bíblia a Pátria”. Essa entidade fez duas revisões do texto Almeida, uma mais aprofundada, que deu origem a Edição Revista e Atualizada no Brasil, e uma menos profunda, que levou o nome de Almeida Corrigida.

Em 1967, a Imprensa Bíblica Brasileira, criada em 1940, publicou a Edição Revisada de Almeida, cotejada com textos em hebraico e grego. Essa edição foi posteriormente reeditada com ligeiras modificações.

Mais recentemente a Sociedade Bíblica do Brasil traduziu e publicou a Bíblia na Linguagem de Hoje (1988). O propósito básico dessa tradução tem sido o de apresentar o texto bíblico numa linguagem comum e corrente.

Em 1990 a Editora Vida publicou a sua Edição Contemporânea da Bíblia traduzida por Almeida. Essa edição eliminou arcaísmos e ambigüidades do texto quase tricentenário de Almeida, e preservou, sempre que possível, as excelências do texto que lhe serviu de base.

Também em 1990 a Sociedade Bíblica Internacional, reuniu uma comissão de estudiosos, coordenada pelo Reverendo Luiz Sayão, para dedicar-se a um projeto que consumiria quase uma década. Deste trabalho foi publicada em 2000 a Nova Versão Internacional (NVI), uma tradução evangélica, fiel e contemporânea. Quanto ao texto original, a NVI baseou-se no trabalho erudito mais respeitado em todo o mundo na área da critica textual, tanto no caso de manuscritos hebraicos e aramaicos do Antigo Testamento, como no caso dos manuscritos gregos do Novo testamento, a opção das opções textuais nunca foi crítica.

São também dignas de referencias: a Bíblia traduzida pelos monges de Meredsons (1959); a Bíblia de Jerusalém, traduzida pela Escola Bíblica de Jerusalém (padres dominicanos), e ditada no Brasil por Edições Paulinas em 1981, com notas de rodapé, e a Edição Integral da Bíblia, trabalho de diversos tradutores sob a coordenação de Ludovico Garmus, editado pela Editora Vozes e pelo Círculo do Livro, também com notas.


Fonte:
Bíblia Thompson
Bíblia NVI de estudos
www.santovio.net

Habacuque

Autor
O nome “Habacuque” significa “abraço” ou significando que ele foi “abraço por Deus” e, desse modo, fortalecido por ele para sua difícil tarefa, ou “abraçando outros”, dessa maneira encorajando-os nos tempos de crise nacional. A notação musical encontrada em 3.19, pode indicar que Habacuque era qualificado para liderar a adoração no templo como um membro da família levítica. O profeta está imbuído de um senso de justiça, o qual não o deixará ignorar a violenta injustiça existente em volta dele. Ele também aprendeu a necessidade de levar as questões mais importantes sobre a vida para Aquele que criou e redime a vida.

Contexto Histórico
Habacuque viveu durante um dos períodos mais críticos de Judá. Seu país havia caído do auge das reformas de Josias para as profundezas do tratamento violento de seus cidadãos, medidas opressoras contra o necessitado e a ruína do sistema legal. O mundo localizado ao redor de Judá estava em guerra, com a Babilônia levantando-se em ascensão sobre a Assíria e Egito. A ameaça de invasão do Norte foi adicionado à desordem interna de Judá. Habacuque , provavelmente, tenha escrito durante o intercalo entre a queda de Nínive, em 612 aC e a queda de Jerusalém, em 586 aC.

Conteúdo
O Livro de Hc dá um relato de uma jornada espiritual, contando sobre a trajetória de um homem da duvida à adoração. A diferença entre o início do Livro (1.1-4) e o final do livro (3.17-19) é impressionante.
Nos primeiros quatro versículos, Hc é oprimido por circunstância existente ao redor dele. Ele não consegue pensar em nada além da iniqüidade e da violência que ele vê entre o seu povo. Embora Hc se dirija a Deus (1.2), ele crê que Deus se retirou do cenário da terra: as palavras de Deus foram esquecidas; suas mãos não se manifestam; Deus não pode ser encontra em lugar algum. Os homens estão na direção, e os homens vis, por isso mesmo, também. E eles agem como seria esperado que agissem os homens sem o controle de Deus. Estas palavras e frases descrevem a cena: “iniqüidade... Vexação... Destruição... Violência... Contenda... Litígio... A lei se afrouxa... A sentença nunca sai... O ímpio cerca o justo... Sai o juízo pervertido”.
Quão diferente é a cena nos três últimos versículos do livro (3.17-19)! Tudo mudou. O profeta não é mais controlado, nem ansioso por causa das circunstâncias, pois sua visão foi elevada. Questões temporais não mais ocupam seus pensamentos, mas seus pensamentos estão nas coisas do alto. Ao invés de estar sendo regido por considerações mundanas, Hc fixou sua esperança em Deus, pois ele percebe que Deus tem interesse em suas criaturas. Ele é a fonte da alegria e força do profeta. Hc descobriu que ele foi feito para algo acima: “E me fará andar sobre as minhas alturas” (3.19). As palavras do último parágrafo contrastam vividamente com aquelas no primeiro: “... Me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação. Jeová, o Senhor, é a minha força... Pés como os das cervas... Andar sobre as minhas alturas” (3.18,19). Assim, Hc foi da queixa à confiança, da dúvida à confiança, do homem a Deus , dos vales aos montes altos.
Se o centro do evangelho é a mudança e a transformação, o Livro de Hc demonstra essa renovação evangélica. No centro da mudança e no centro do livro, está este nítido credo da fé: “O justo, pela sua fé, viverá (2.4). Para o profeta, a promessa é para proteção física em tempo de grande sublevação. Quando a invasão, que foi predita, pelas forças estrangeiras se tornar uma realidade, aquele remanescente justo cujo Deus é o Senhor, cuja confiança e dependência estão nele, será liberto, e eles viverão. Para os escritores do NT, tais como Pauo e o autor de Hebreus, essa afirmação de fé confiante se torna uma demonstração do poder do evangelho para dar a segurança da salvação eterna. Par

Cristo Revelado
Os termos usados em Hc 3.13 ligam a idéia de salvação com mo ungido do Senhor. As raízes hebraicas dessas palavras refletem os dois nomes do nosso Senhor: Jesus, que significa “salvação”, e Cristo “o ungido”. O contexto aqui é o grande poder de Deus manifestado em favor do seu povo, através de um Rei davídico, que lhes traria libertação dos seus inimigos. O Messias veio no tempo determinado (2.3; Gl 4.4), foi dado a ele o nome de “Jesus” como a profecia pré-natal de seu ministério (Mt 1.21), e nasceu “na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lc 2.11).
Enquanto Hc espera pela resposta às suas perguntas, Deus lhe concede o presente de uma verdade que satisfaz suas ansiedades não-expressas, bem como apresenta a solução para sua situação presente: “ O justo, pela sua fé, viverá” (2.4). O Apóstolo Paulo vê essa afirmação da Hc como a pedra fundamental do evangelho de Cristo (Rm 1.16-17). Cristo é a resposta para as necessidades humanas, incluindo a purificação do pecado, o relacionamento com Deus e a esperança para o futuro.

O Espírito Santo em Ação
Nenhuma referência especifica acerca do ES ocorre no Livro de Hc, existem sugestões da sua vida operando no profeta. À medida que o profeta examina a destuição causada pelos exércitos invasores, ele, contudo, expressa uma alegria inabalável que nem mesmo um desastre de tão ampla escala pode roubar dele, nos lembrando que “o futuro do Espírito é... Gozo” (Gl 5.22).
Esboço de Habacuque

I. As perguntas de Hc 1.1-17


Uma pergunta acerca da preocupação de Deus 1.1-11

1) A pergunta declarada: “Por que Deus não faz alguma coisa? 1.1-5
2) A resposta dada: “Porque eis que suscito os caldeus” 1.6-11


Uma pergunta acerca dos métodos de Deus: “Por que Deus usa ímpios?” 1.12-17

II. A resposta de Deus 2.1-20


O profeta à espera 2.1
A resposta do Senhor 2.2-20


1) O alcance da resposta 2.2-3
2) A verdade central para os crentes 2.4
3) As conseqüências da verdade para os incrédulos 2.5-20

III. A oração de Hc 3.1-19


O poder do Senhor 3.1-16

1) Um grito de misericórdia 3.1-2
2) O poder da natureza 3.3-11
3) O poder contra as nações 3.12-16


A fé do profeta 3.17-19
1) Confiança apesar das circunstâncias 3.17-18
2) Confiança por causa de Deus 3.19

Fonte: Bíblia Plenitude

Naum

Autor
Naum, cujo nome significa “confortador” ou “cheio de conforto”, é desconhecido, a não ser pelo breve título que inicia sua profecia. Sua identificação como um “elcosita” não ajuda muito, visto que a localização de Elcose é incerta. Carfanaum, uma cidade da Galiléia, tão proeminente no ministério de Jesus, significa “Aldeia de Naum”, e alguns têm especulado mas, sem prova concreta, que seu nome deriva do profeta. Ele profetizou a Judá durante os reinados de Manassés, Amom e Josias. Seus contemporâneos foram Sofonias, Habacuque e Jeremias.

Data
Em Na 3.8-10, o profeta narra o destino da cidade egípcia de Tebes, que foi destruída em 663 aC. A queda de Nínive, ao redor da qual todo o livro gira, aconteceu em 612 aC. A profecia de Naum deve ser datada entre esses dois acontecimento, visto que ele olha para trás para um e à frente para outro. É mais provável que sua mensagem tenha sido entregue pouco antes da destruição de Nínive, talvez quando os inimigos da Assíria estavam colocando suas forças em ordem de batalha para o ataque final.

Contexto Histórico
O reino dos assírios, havia sido uma nação próspera durante séculos, quando o profeta Naum entrou em cena. Seu território, se mudou com o passar dos anos por causa das conquistas e derrotas dos seus governantes, localiza-se ao norte da Babilônia, entre e além dos rios Tigre e Eufrates. Documentos antigos atestam a crueldade dos assírios contra outras nações. Os reis assírios vangloriam-se de sua brutalidade, celebrando o abuso e a tortura que eles impuseram sobre os povos conquistados.
A queda do império Assírio, cujo clímax foi a destruição da cidade de Nínive, em 612 aC, é o assunto da profecia de Naum. O juízo que cai sobre o grande opressor do mundo é o único motivo para o pronunciamento de Naum. Conseqüêntemente, o profeta é judicial em seu estilo, incorporando antigos “oráculos de julgamento”. A linguagem é poética, vigorosa e figurada, sublinhando a intensidade do tema com o qual Naum luta.

Conteúdo
O livro de Naum focaliza-se num único interesse: a queda da cidade de Nínive. Três seções principais, correspondentes aos três capítulos, abrangem a profecia. A primeira descreve o grande poder de Deus e como aquele poder opera na forma de proteção pra o justo, mas de julgamento para o ímpio. Embora Deus nunca seja rápido em julgar, sua paciência não pode ser admitida sempre. Toda a Terra está sob o seu controle; e, quando ele aparece em poder, até mesmo a natureza treme diante dele (1.1-8). Na sua condição de miséria e aflição (1.12), Judá podia facilmente duvidar da bondade de Deus e até mesmo questionar os inimigos de seu povo (1.13-15) e remover a ameaça de uma nova angústia (1.9). A predição do juízo sobre Nínive forma uma mensagem de consolação para Judá (1.15)
A segunda seção principal, descreve a ida da destruição para Nínive (2.1-3). Tentativas de defender a cidade contra seus atacantes serão em vão, porque o Senhor já decretou a queda de Nínive e a ascensão de Judá (2.1-7). As portas do rio se abrirão, inundando a cidade e varrendo todos os poderosos, e o palácio se derreterá (2.6). O povo de Nínive será levado cativo (2.7); outros fugirão com terror (2.8). Os tesouros preciosos serão saqueados (2.9); toda a força e autoconfiança se consumirão (2.10). O covil do leão poderoso será desolado, porque “Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exércitos” (2.11-13).
O terceiro capítulo forma a seção final do livro. O julgamento de Deus parece excessivamente cruel, mas ele é justificado em sua condenação. Nínive era uma “cidade ensangüentada” (3.1), uma cidade culpada por espalhar o sangue inocente de outras pessoas. Ele era uma cidade conhecida pela mentira, falsidade rapina e devassidão (3.1,4). Tal vício era uma ofensa a Deus; portanto, seu veredicto de julgamento era inevitável (3.2-3, 5-7). Semelhante a Nô-Amom, uma cidade egípcia que sofreu queda, apesar de numerosos aliados e fortes defesas. Nínive não pode escapar do julgamento divino (3.14-15). Tropas se espalharão, os líderes sucumbirão e o povo se derramará pelos montes (3.16-18). O julgamento de Deus sobreveio, e os povos que a Assíria fez outrora vítimas tão impiedosamente baatem palmas e celebram em resposta às boas-novas (3.19).

O Espírito Santo em Ação
Nenhuma referência especifica acerca do ES ocorre no Livro de Naum. Todavia, a obra do Espírito na produção da profecia e na direção dos acontecimentos descritos no livro deve ser admitida.
O cabeçalho do livro descreve-o como “visão de Naum “ (1.1). O ES funciona aqui como o Revelador, Aquele que abre pra Naum o drama que revela diante e comunica a mensagem do Senhor que ele está encarregado de entregar.
O ES também deve funcionar como o Grande Instigador na queda de Nínive. Os inimigos, dentre eles os filhos da Babilônia, os medos e os citas, juntam suas forças contra os assírios e saqueiam a cidade. Deus usa agentes humanos para executar seu julgamento, mas atrás disso tudo está a obra do seu Espírito, instigando, impelindo e punido de acordo com a vontade de Deus. Pela obra do Espírito, o Senhor convocou suas tropas e as levou para a batalha vitoriosa.
Esboço de Naum

I. Título
II. O veredicto de Deus 1.1-15


O zelo de Deus 1.2-6
A bondade de Deus 1.7
O julgamento de Nínive 1.8-14
A alegria de Judá 1.15
A vingança de Deus 2.1-13
A destruição de Nínive 2.1-12
A declaração do Senhor 2.13


IV. A vitória de Deus 3.1-19

Os pecados de Nínive 3.1-4
O cerco de Nínive 3.5-18
A celebração sobre Nínive 3.19

Fonte: Bíblia Plenitude

O que é Sião? O que é o Monte Sião? Qual o significado Bíblico de Sião?

Resposta: Salmo 87:2-3 diz: “o SENHOR ama as portas de Sião mais do que as habitações todas de Jacó. Gloriosas coisas se têm dito de ti, ó cidade de Deus!” Sendo citada mais de 150 vezes na Bíblia, a palavra “Sião” essencialmente significa “fortificação”. Na Bíblia, Sião é a cidade de Davi e a cidade de Deus. À medida que a Bíblia progride, a palavra Sião deixa de se referir à cidade física e passa a assumir um contexto espiritual.
A palavra “Sião” é mencionada pela primeira vez na Bíblia em 2 Samuel 5:7: “Porém Davi tomou a fortaleza de Sião; esta é a Cidade de Davi.” Sião, portanto, era originalmente o nome da fortaleza jebusita na cidade de Jerusalém. Sião passou a significar não só a fortaleza, mas também a cidade onde a fortaleza se encontrava. Depois que Davi capturou “a fortaleza de Sião”, Sião passou a ser chamada de “a Cidade de Davi” (1 Reis 8:1; 1 Crônicas 11:5; 2 Crônicas 5:2).
Quando Salomão construiu o Templo de Jerusalém, a palavra Sião expandiu o seu significado para incluir também o Templo e a área ao seu redor (Salmo 2:6; 48:2,11-12; 132:13). Sião foi eventualmente usado como um nome para a cidade de Jerusalém, a terra de Judá e o povo de Israel como um todo (Isaías 40:9; Jeremias 31:12; Zacarias 9:13).
O uso mais importante da palavra Sião é em seu sentido teológico. Sião é usada figurativamente de Israel como o povo de Deus (Isaías 60:14). O significado espiritual de Sião continua pelo Novo Testamento, onde recebe o significado Cristão do reino espiritual de Deus, a Jerusalém celestial (Hebreus 12:22; Apocalipse 14:1). Primeiro Pedro 2:6: “Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado.”


Fonte: http://www.gotquestions.org

Homem desparece enquanto procura a arca de noé



Donald Mackenzie partiu numa expedição para encontrar os restos da Arca de Noé e desapareceu no Monte Ararat, uma montanha referida tanto na Bíblia como no Corão e que é das mais perigosas da Turquia.
Muitos acreditam que o Monte Ararat, perto da fronteira turca com o Irão e com a Arménia, é o sítio onde repousam os vestígios da Arca de Noé, o barco que, de acordo com o registo bíblico, continha um macho e uma fêmea de cada espécie de animal, para que se salvassem do Grande Dilúvio.

Mackenzie é um escocês solteiro com cerca de 40 anos e que dedicou a maior parte da sua vida a investigar os segredos relacionados com a arca lendária.

A sua vida tem sido uma autêntica caça ao tesouro, dedicando-se a trabalhar na construção civil em Londres para juntar dinheiro com o objectivo de ir anualmente a Ararat.

O alarme do seu desaparecimento foi dado por Musa, uma amiga que vive na aldeia no sopé da montanha e que alertou a família quando ele não regressou na data esperada.

A sua mãe, Maggie Jean, que é uma reconhecida cantora galesa, confessou estar «em pânico» por pensar que o filho pode ter morrido ou estar ferido naquele ambiente inóspito.

A última vez que a família teve notícias de Mackenzie foi a 20 de Setembro, quando entrou em contacto com o irmão. Os familiares mantêm a esperança viva e referem que o escocês é um homem com experiência neste tipo de expedições e que tem com ele todo o equipamento necessário.

Um grupo de cristãos evangélicos chineses e turcos que realizou uma expedição em Ararat em Abril garante ter encontrado restos da Arca a 13 mil pés (quase quatro mil metros) acima do nível do mar. Atestam que os testes de carbono confirmam a existência duma estrutura de madeira com 4800 anos de idade, data é apontada como coincidente com a da cheia. Essa localização coincide ainda com o sítio que no Alcorão é referido com «o sitio de descanso da arca».

De acordo com a edição online do jornal Herald Scotland, Maggie Jean conta que quando o filho partiu, afirmava que estava apenas a 50 metros desse local.

Académicos hebreus que se dedicam a investigar esta história bíblica garantem que a arca teria o tamanho equivalente a cerca de 36 courts de ténis. Alguns acreditam que transportou cerca de 40 mil animais, mas os cépticos argumentam que para que as espécies pudessem ter sobrevivido seria necessário que a arca contivesse 1,5 milhões de animais.

A ideia de uma cheia que viria para matar todos menos os escolhidos pode ser encontrada nas religiões do Antigo Egipto, da China, no Judaísmo, no Cristianismo e são-lhe feitas referências no Corão./sol




Fonte: http://www.igoospel.com/2010/11/homem-desparece-enquanto-procura-arca.html


Coca- Cola Doa Fábrica Para a Igreja



A Coca-Cola doou sua fábrica de engarrafamento em Albany Geórgia (EUA) para a Igreja Batista Sherwood.

A construção de 60 mil metros quadrados, avaliada em 590 mil dólares, havia sido colocada a venda há últimos dois anos.

Na página do Facebook a igreja diz que planeja usar a doação como um mecanismo como um centro de apoio a comunidade. “Esse é o momento oportuno para celebrar e agradecer ao Senhor que nos concedeu essa benção. Agora estaremos mais preparados para compartilhar a Palavra de Deus e atender as necessidades da comunidade. Agradecemos também a generosidade da Coca-Cola”.

O edifício estava à venda há dois anos e a decisão da empresa surpreendeu até o agente imobiliário Woody Watson, que estava lidando com o anúncio do imóvel. “Estou surpreendido com a decisão, pois a empresa tinha várias ofertas pela propriedade. Pensei que o negócio já estava feito”.

Para o pastor da igreja e ex-gerente da Coca-Cola, Jim McBride, essa foi uma grande benção para a igreja. “Não estávamos perseguindo essa doação. Há poucos dias recebemos um telefonema do pessoal da empresa dizendo que gostariam de doar o prédio para a igreja”, disse McBride.

Fonte: CPAD News

Israel lamenta reconhecimento do Estado palestino pelo Brasil

Em nota, governo expressou ‘decepção’ com decisão do presidente Lula. Reconhecimento atendeu a pedido do presidente da Autoridade palestina.
Israel lamentou neste sábado (4) a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de reconhecer o Estado palestino de acordo com as fronteiras de 1967.
“Israel lamenta e expressa sua decepção depois da decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotada um mês antes de passar o poder para a presidente eleita Dilma Rousseff”, indica um comunicado do ministério israelense de Relações Exteriores.
Segundo a nota publicada na sexta-feira pelo ministério brasileiro das Relações Exteriores, o reconhecimento de um Estado palestino responde a um pedido pessoal feito pelo presidente da Autoridade palestina, Mahmoud Abbas, a Lula, em 24 de novembro passado.
“Por considerar que o pedido apresentado por sua Excelência é justo e coerente com os princípios defendidos pelo Brasil para a questão palestina, o Brasil, por meio desta carta, reconhece o Estado Palestino nas fronteiras de 1967″, diz o texto.
No comunicado, Lula reitera a necessidade de tornar realidade “a legítima aspiração do povo palestino a um Estado unido, seguro, democrático e economicamente viável, coexistindo em paz com Israel”.
Uma nota oficial da chancelaria brasileira também recordou que, desde 1998, a representação da Delegação Especial Palestina em Brasília goza de tratamento “equiparado aos de uma embaixada, para todos os efeitos”.
O ministério israelense das Relações Exteriores reagiu dizendo que a decisão do governo brasileiro “constitui uma violação dos acordos interinos assinados entre Israel e a Autoridade palestina e que estipulam que o tema do futuro da Cisjordânia e da Faixa de Gaza será discutido e definido mediante negociações”.
Os legisladores americanos também criticaram na sexta-feira a decisão do Brasil de reconhecer o Estado palestino com as fronteiras de 1967, afirmando que é “extremamente imprudente” e “lamentável”.
A decisão brasileira “é lamentável e só vai prejudicar um pouco mais a paz e a segurança no Oriente Médio”, afirmou Ileana Ros-Lehtinen, que lidera os republicanos na comissão de Assuntos Externos da Câmara de Representantes.
Ros-Lehtinen disse ainda que “as nações responsáveis” devem esperar para dar esse passo até o retorno de palestinos às negociações diretas com Israel.
A comunidade internacional apoia as demandas palestinas por um Estado em praticamente toda a Faixa de Gaza, a Cisjordânia e Jerusalém oriental, todos os territórios ocupados por Israel em 1967, na Guerra dos Seis Dias.
Mas os Estados Unidos e a maioria dos governos ocidentais são reticentes em reconhecer um Estado palestino, afirmando que isso deve ser alcançado através de uma negociação de paz com Israel.
A postura do Brasil também gerou a ira do legislador democrata Eliot Engel, que a classificou de “extremamente imprudente”, acrescentando que significava “o último suspiro de uma política externa (brasileira) que se isolou muito sob o governo de Lula”.
Engel citou as atitudes de Lula de “mimar” o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, e advertiu que o Brasil “quer se estabelecer como uma voz no mundo, mas está fazendo as escolhas erradas”.
“Só podemos esperar que a nova liderança que vem para o Brasil mude o curso e entenda que este não é o caminho para ganhar a preferência como uma potência emergente, ou para se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
“O Brasil está enviando uma mensagem aos palestinos de que eles não precisam fazer a paz para obter o reconhecimento como um Estado soberano”, disse Engel.
Ele acrescentou que deu “um forte apoio ao Brasil como uma democracia dinâmica e diversificada, que um dia terá seu lugar ao lado as principais nações do mundo”.

Você sabe onde está o Jardim do Éden hoje?



Segundo o livro de Gênesis, em seu segundo capítulo, quando Deus criou o ser humano nas figuras de Adão e Eva, deu-lhes como habitação uma vasta área repleta de fertilidade, de natureza exuberante, com o melhor em recursos vegetais, animais e minerais. A região, conhecida como Jardim do Éden, foi a primeira morada do homem e, conforme a descrição bíblica, ficava entre os rios Tigre e Eufrates, lugar posteriormente chamado Mesopotâmia, onde hoje se localiza o país do Iraque. A porção de terra descrita na Bíblia também abrange uma pequena parte do que hoje é a Síria. Outros dois rios também constam da descrição: o Pisom e o Giom.
No Éden, ao homem era permitido desfrutar de tudo o que a natureza oferecesse em se falando de alimento e abrigo, exceto os frutos da árvore do conhecimento do que era bom e mau. Adão e sua companheira, Eva, desobedeceram a única proibição que tinham e deram origem ao pecado, sendo expulsos pelo Senhor do jardim. Manipulados pela serpente para provarem do fruto proibido, romperam uma aliança muito íntima com Deus, expulsos do lugar que tudo lhes oferecia. Tiveram que, a partir daí, conquistar o alimento com o suor, trabalhando para seu sustento.
Como resultado do dilúvio, também descrito em Gênesis, a área conhecida como Éden foi inundada. Com as mudanças climáticas pós-diluvianas, a área tornou-se desértica.
Na Bíblia, quando o texto se refere a oriente e ocidente, toma como referência geográfica Israel, o que comprova a posição do atual Iraque, ao oriente. O texto das Escrituras atesta que o rio Tigre corre ao oriente da Assíria (atual Síria) correspondendo ao Tigre, hoje conhecido. Dos rios descritos na Palavra, apenas o Tigre e o Eufrates permanecem nos dias atuais. O Pisom e o Gion irrigavam o Éden. Hoje, não mais existentes no mapa, supõe-se que a área que ficava às suas margens esteja submersa no Golfo Pérsico.
Gênesis diz que Deus formou Adão do barro, da terra. O nome Adão, do hebraico, tem o significado de “vermelho” (adom), também significando, com pequena variação fonética (adam), “homem”. Não por acaso, o solo da região tem um forte tom avermelhado.
As evidências histórico-geográficas apontam que a região, hoje conturbada por conflitos e guerras, rica em petróleo (que também não por acaso é resultante do soterramento de grandes florestas da pré-história), é o berço da humanidade.

A disputa pela água

O fato de a área ser fartamente irrigada por grandes rios na época despertou o interesse de muitos povos por aquela região, por estar em terra úmida e propícia à agricultura, uma prática fundamental para a subsistência da população.
Os sumérios foram os primeiros a habitar a Mesopotâmia. Antes de ali se estabilizarem, eram nômades. Acredita-se que eles foram a primeira civilização do mundo e a eles são atribuídas as invenções da escrita e da roda. É difícil afirmar quando isso ocorreu com precisão. No entanto, historiadores, baseados em descobertas arqueológicas, acreditam ser em torno de 4000 a 3500 antes de Cristo (a.C.).
Diversos povos passaram pela região e conquistaram a Mesopotâmia. Impérios caíram e outros novos se ergueram. Um dos mais significativos foi o Império Babilônico, provavelmente estabilizado na região por volta de 1730 a.C. Entre os monarcas que mais se destacaram está Hamurabi (na ilustração), o responsável pela criação do código de leis mais antigo de que se tem história até hoje.
No século VII, a Mesopotâmia, conquistada por gregos e persas, foi sede de um vasto império árabe, que começou com a capital em Damasco, na Síria, e logo depois foi transferida para Bagdá, a cidade das “mil e uma noites”, devido a sua localização estratégica, próxima aos rios.

O Iraque contemporâneo

Entre 1658 e 1918, o Iraque fez parte do Império Otomano, composto principalmente por turcos. Após o término da I Guerra Mundial, o império foi desmembrado e nasceu o Iraque moderno, sob a tutela do Reino Unido. Essa decisão foi tomada pela Liga das Nações, uma organização dos países vencedores da guerra, com o aparente intuito de negociar um acordo de paz.
Contudo, os iraquianos não aceitaram a condição de dominação à qual foram submetidos pela Liga. Surge, a partir disso, um forte movimento pela independência do país.
Em 1932 o Iraque foi declarado independente, embora continuasse com participação intensa da Inglaterra em seu governo. Em 1933, Rhasi I assumiu o trono e, após sua morte, seu filho Faisal II foi coroado em uma iniciativa manipulada pelos ingleses. Faisal II assumiu fortes compromissos com a Inglaterra, o que gerou insatisfação daqueles que clamavam pela verdadeira independência em relação ao poderio britânico.
A República do Iraque foi instaurada somente no dia 14 de julho de 1958 por meio de de um golpe militar liderado pelo general Kassem. Faisal II e sua família foram brutalmente assassinados.
O golpe iniciou um ciclo de agitações políticas que conduziram Saddam Hussein ao poder em 1979. Um ano após a posse de Hussein, o Iraque, apoiado pelos Estados Unidos, começou uma guerra contra o Irã que durou 8 anos, até os dois países decidirem pelo cessar-fogo. Dois anos depois, o Iraque invadiu o Kuwait (foto ao lado), mas foi duramente reprimido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os Estados Unidos intervieram com a operação “Tempestade no Deserto”, libertando o Kuwait.
Em 2003 o Iraque foi invadido pelos Estados Unidos, com apoio da Inglaterra, contrariando a ONU, desfavorável à invasão. Os norte-americanos, após os ataques terroristas ao seu país em 11 de setembro de 2001, usaram o pretexto de que o Iraque estava construindo e estocando armas de destruição em massa. Até hoje nada foi encontrado.
George W. Bush, então presidente dos Estados Unidos, mudando o foco da invasão, declarou guerra ao “eixo do mal”, no qual Hussein era visto como um dos líderes ditatoriais mais cruéis na história contemporânea. Em 2006, Saddam foi capturado (foto à esquerda) após tentar se esconder do exército norte-americano e sentenciado à morte pelo governo iraquiano.

A Síria

A atual República Árabe da Síria foi, em tempos ancestrais, território majoritário de uma região denominada Levante (“onde o sol se levanta”, visto do Mediterrâneo). Damasco (foto à direita, nos dias atuais), capital da Síria e importante centro econômico do Oriente Médio há séculos, reivindica o título de cidade mais antiga continuamente habitada. Não é para menos: a história do país remonta a tempos imemoriais. Acredita-se que lá tenha habitado Uz, filho de Arão e descendente direto de Noé.
Damasco também foi capital da Dinastia dos Omíadas, composta pelos califas (líderes religiosos e políticos), entre os anos de 661 e 750. Nessa época, a Síria passou a ser vista como um importante centro comercial, atraindo a ambição estrangeira. Muitos povos dominaram a região, até que em 1516 o país passou a ser parte do Império Otomano.
Com o fim da I Guerra Mundial, a Síria foi divida em duas partes: uma sob poder francês e outra sob o jugo britânico. A independência síria foi conquistada somente em 1946. Desde então, a situação política do país tem sido bastante instável. Sucessivas tentativas de golpe para tomar o poder levaram o país ao estado de sítio. Até hoje, a Síria não possui sistema bancário organizado e inúmeros direitos constitucionais dos cidadãos foram sustados.
Ao contrário do que muitos acreditam, a Síria é um país laico (a religião não interfere no governo), apesar da predominância muçulmana (74% da população). O regime militar adotado em 1970 por Hafez Al-Assad (à esquerda), um oficial fortemente influenciado pelas ideias soviéticas e que foi presidente até o ano de 2000, impera até os dias atuais, agora com seu filho Bashar Al-Assad, no poder. Qualquer manifestação a favor dos direitos humanos é fortemente reprimida pelo governo. Conforme a Anistia Internacional, presos políticos são perseguidos, torturados e executados sem qualquer forma de defesa.
Por conta das constantes guerras civis, muitos sírios procuraram fugir desse cenário. No ano de 1880 teve início uma maciça migração de sírios para o Brasil, então com fronteiras fortemente abertas a imigrantes.
A maioria deles, na época, foi para o Rio de Janeiro ou São Paulo, onde trabalhavam principalmente no ramo comercial. As lojas na região da Rua 25 de Março, em São Paulo, por exemplo, foram fundadas principalmente por imigrantes sírios e libaneses.
A culinária síria, ou da antiga região do Levante, foi muito bem aceita pelo Brasil, hoje presente em praticamente todas as cidades brasileiras. A esfiha, o quibe, a folha de uva recheada (conhecida como “charuto”, também adaptado com o uso de folhas de repolho) e a pita (apelidada aqui como pão sírio), são célebres exemplos da influência gastronômica síria em nosso país.
Apesar dos problemas internos, a Síria é um importante destino turístico. Considerada por muitos o “berço da humanidade”, possui história milenar, refletida em construções preservadas, tombadas como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), como as Cidades Antigas de Alepo, Bosra (onde fica o anfiteatro romano da foto) e de Damasco, o Sítio de Palmira, o Krak (forte) dos Cavaleiros e a Fortaleza de Saladino.

Fonte: Arca Universal / Gospel Prime