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A armadura de Deus



A fome que Jesus estava sentindo após o jejum foi utilizada pelo diabo como meio de esconder a capciosidade contida na pergunta, uma vez que apresenta o poder de Cristo (palavra) como meio de subsistência física, porém, Jesus demonstra que a palavra de Deus (o poder de Cristo) é para conceder vida (novo nascimento) ao homem, e não para prover-lhe sustento físico. Caso Jesus transformasse as pedras em pães haveria uma contradição, pois o homem deve comer do suor do seu rosto, e não da palavra de Deus ( Dt 8:3 compare com Gn 3:19 ).
“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”
Como demonstrar a importância da palavra de Deus a cristãos convertidos dentre os gentios que tinham pouco contato com as Escrituras? Como falar da lei, dos juízes, dos profetas, dos salmos, dos provérbios, se as Escrituras estavam sendo apresentada aos poucos aos convertidos dentre os gentios?
Ciente da necessidade de os cristãos se inteirarem da palavra de Deus e da dificuldade de apresentar aos gentios um estudo das Escrituras, o apóstolo Paulo ao escrever aos cristãos em Éfeso utiliza figuras, sendo uma delas a relação comparativa entre a palavra de Deus e as partes que compunham uma armadura.
Comparando a carta de Paulo aos Efésios com outras epístolas de sua autoria, verifica-se que a carta aos Efésios é a que menos contém citações do Antigo Testamento, porém, apresenta um número maior de figuras, muito eficiente na didática da Palavra de Deus. Dentre as figuras apresentadas na carta aos Efésios (o corpo, a família, o edifício, etc.), abordaremos como tema do nosso estudo a armadura de Deus.
O apóstolo Paulo recomenda aos cristãos de Éfeso que se fortalecessem no Senhor e na força do seu poder. Como se fortalecer no Senhor? Qual a força do poder de Deus?
A bíblia demonstra que o evangelho é o poder de Deus para salvação ( Rm 1:16 ; 1Co 1:18 ), visto que Cristo é poderoso para salvar “QUEM é este, que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar” ( Is 63:1 ). Cristo é a força do Senhor, visto que Ele é o Verbo que se fez carne, a destra do Altíssimo, o braço do Senhor ( Ne 8:10 ; Is 48:13 ).
Para se fortalecer no Senhor basta confiar (esperar) n’Ele, pois o salmista diz: “Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no SENHOR” ( Sl 31:24 ). Fortalecer no Senhor é um modo diferente de recomendar aos cristãos que descansem em Deus, ou seja, que confiem n’Ele.
A confiança do cristão decorre das promessas de Deus, e para se inteirar das Suas promessas se faz necessário meditar na palavra de Deus de dia e de noite. Este deve ser o deleite do crente, pois a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus ( Rm 10:17 ).
A confiança deriva da palavra de Deus somente, o que exclui as vãs filosofias, que são produtos de mentes carnais que buscam satisfazer somente as suas concupcências.
Para se fortalecer no Senhor e na força do seu poder, basta descansar nas promessas contidas nas Escrituras, que é poder de Deus, uma vez que a palavra do Senhor é Cristo encarnado, o braço do Senhor desnudado perante as nações. Os que professam o seu nome estão assentados nas regiões celestiais, e, portanto, são cingidos de força “Deus é o que me cinge de força e aperfeiçoa o meu caminho” ( Sl 18:32 ; Is 59:16 ).
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes”
Através de uma ordem imperativa o apóstolo Paulo demonstra uma necessidade que é própria a cristãos: revestirem-se da armadura de Deus. Por que o cristão necessita revestir-se de toda a armadura de Deus? Porque somente quando revestido da armadura de Deus o cristão é capaz de discernir as astutas ciladas do diabo, defender-se dos dardos inflamados do maligno. O cristão que se reveste da armadura não se demoverá do evangelho, e não será enlaçado nas astutas ciladas do diabo.
O apóstolo Paulo compreendia como o diabo atua “Porque não ignoramos os seus ardis” ( 2Co 2:11 ), e para não acusá-los de ignorância, utiliza o pronome na terceira pessoa do plural (ignoramos). Há um alerta quanto ao perigo contido nas ciladas do maligno, pois além da cilada ser algo por natureza dissimulado também é nomeada de astuta, por causa da antiga serpente “E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” ( 2Pe 2:1 ).
Como o diabo atua? Utilizando ciladas astutas, ou seja, encobertamente (cilada) ele aproxima-se daquele que quer enganar (astucia). Em que consiste as ciladas do diabo? Consiste em transtornar a mensagem do evangelho ( At 15:24 ; Gl 1:7 e Tt 1:11 ).
Ao observar as Escrituras, verifica-se que desde o Éden a ação de Satanás é introduzir mentiras para transtornar a verdade da palavra de Deus. A astúcia de Satanás é tamanha que com uma pergunta, aparentemente simples, semeou a incredulidade no coração de Eva: “Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?” ( Gn 3:1 ).
A pergunta que Satanás formulou era uma armadilha engendrada com astucia. Enquanto Deus apresentou plena liberdade ao homem, Satanás evidenciou uma proibição sórdida “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente…” ( Gn 2:16 ).
A cilada de Satanás é astuta porque aproveita a falta de compreensão da palavra da verdade e as propensões emocionais do homem para introduzir encobertamente palavras de engano “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis” ( Gn 3:4 ). Geralmente o homem demonstra ser zeloso “… não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais” ( Gn 3:3 ), porém deixa-se guiar pela aparência, pelas sensações e pelas emoções, “E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” ( Gn 3:6 ), mas é negligente quanto à palavra que lhe preserva a vida “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” ( Gn 2:17 ).
Com Cristo tal cilada astuta não funcionou, pois quando o diabo perguntou: “Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães” ( Mt 4:3 ), Cristo respondeu segundo a sua essência: “Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” ( Mt 4:4 ).
Diante da necessidade física do Messias, o diabo trouxe à baila a idéia de que Cristo possuía o poder necessário para saciar a sua própria fome, porém, a proposta da pergunta era semear dúvida (Se tu és), e se Cristo se propusesse a provar que era o Filho de Deus sinalizaria incerteza. A astúcia é tamanha, pois todas as Escrituras apontavam para Cristo como autor e consumador da fé, o enviado de Deus “Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer” ( Sl 22:8 ; Mt 22:8 ).
Astuciosamente antiga serpente intentou fazer com que o último Adão, que é Cristo, incorresse no mesmo erro do primeiro Adão: não confiar na palavra do Pai.
A fome de Jesus após o jejum foi utilizada como meio de esconder a capciosidade contida na pergunta, uma vez que apresenta o poder de Cristo (palavra) como meio de subsistência física, porém, Jesus demonstra que a palavra de Deus (o poder de Cristo) é para conceder vida (novo nascimento) ao homem, e não para prover-lhe sustento físico. Caso Jesus transformasse as pedras em pães haveria uma contradição, pois o homem deve comer do suor do seu rosto, e não da palavra de Deus ( Dt 8:3 compare com Gn 3:19 ).
Deus deixou o povo de Israel passar fome quarenta anos no deserto para que o povo entendesse que não é de pão que vive o homem, mas da palavra que sai da boca de Deus ( Dt 8:3 ). Em quarenta dias jejuando Jesus demonstrou que compreendeu a lição do Pai, pois diante da fome soube distinguir que o homem comerá do suor do seu rosto, e que para ter vida depende da palavra de Deus ( Mt 4:4 ).
Satanás sabia que havia em Cristo a disposição interna em realizar a vontade de Deus ( Jo 6:38 ). Diante deste anseio o diabo apresenta a proteção divina que estava prevista nas Escrituras para o Messias como meio de fazer com que Cristo tentasse a Deus. Embora sendo Filho, o Messias não poderia por Deus à prova para ter certeza da sua filiação. A maior prova de que o homem é um dos filhos de Deus não está na proteção diária, antes está em se obedecer a palavra de Deus.
Como as propostas das duas perguntas não demoveram o Messias de sua confiança, Satanás propõe dar a Cristo o que foi prometido pelo Pai. O Pai havia prometido ao Filho que lhe daria todas as nações por herança e os confins da terra por possessão ( Sl 2:8 ), e Satanás propõe agilizar este processo. Ele propõe entregar sem lutar o seu reino a Cristo com uma única condição: se ele o adorasse, ou pedisse.
Se Cristo pedisse a Satanás o reino que estava sendo mostrado, estaria rendendo adoração ao inimigo, pois o Pai disse: “Pede-me, e eu te darei os gentios por herança, e os fins da terra por tua possessão” ( Gn 2:8 ). Cristo rejeitou a proposta satânica e conquistou todas as coisas na cruz, e o Pai lhe concedeu um nome que é sobre todos os nomes como havia prometido ( Cl 2:15 ).
O diabo não teve qualquer chance diante de Cristo, o Verbo de Deus encarnado, a armadura de Deus. Diante dos dardos inflamados do inimigo, Jesus utilizou a sua palavra como escudo e broquel ( Sl 91:4 ).
Ciente dos riscos que rondava os Cristãos o apóstolo Paulo expressa o seu maior temor: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” ( 2Co 11:3 ).
A ação primária do diabo é manter o homem na ignorância acerca do poder contido na palavra de Deus. Somente a ignorância mantém o homem longe de Deus, uma vez que Deus já providenciou salvação poderosa para todos os homens desde a casa de Davi “Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração” ( Ef 4:18 ).
O tempo em que o homem permanece separado de Deus é descrito como sendo o tempo da ignorância ( At 17:30 ; 1Pe 1:14 ). Por possuir o entendimento entenebrecido, se mantém separado de Deus por ignorar a salvação que é ofertada em Cristo.
Quando na ignorância, o homem desregrado, entende não ser merecedor da graça divina. Outros, envoltos na mesma ignorância aplicam-se a religiosidade, a moral, a lei, a filosofia, ao ascetismo, ao sacrifício, ao ritualismo, etc., pois entendem que deste modo se achegarão a Deus. Em ambos os casos, os entenebrecidos no entendimento permanecem separados de Deus pela dureza do seu coração.
Embora o homem permaneça nas trevas por rejeitar a luz, não significa que a palavra de Deus haja falhado. A graça de Deus manifestou-se a todos os homens na pessoa de Jesus Cristo conforme Ele predisse na Sagrada Escritura, porém, diante do amor e da fidelidade de Deus muitos preferem as trevas e não vem para luz ( Jo 3:20 ).
O cristão não deve lutar contra a carne e o sangue, ou seja, a luta do cristão não é contra pessoas por causa de origem, nacionalidade, condição social, religião, etc. A luta, a batalha travada é contra Satanás e suas hordas. Por quê? Porque seria contraproducente lutar contra os homens, uma vez que Deus amou o mundo de maneira tal que entregou o seu Filho para salvar os que se perderam, pois todos os homens ao nascerem entram por Adão, a porta larga, e passam a trilhar um caminho largo que os conduz a perdição.
Judas sabia contra o que estava lutando, pois desejou fazer um tratado acerca do embate que estava travado “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo” ( Jd 1:3 -4).
A desobediência de Adão tornou a humanidade culpável diante de Deus. Nada que façam podem livrá-los do juízo e da condenação imposta sobre a humanidade. O diabo sabe disto e promove inúmeras distrações para que o homem permaneça longe da verdade do evangelho, que é poder de Deus para os que crêem.
Qual a base de operação do diabo? Os lugares celestiais! Como? Ora, os cristãos estão assentados por Cristo nos lugares celestiais, e como o mundo jaz no maligno (pertence a ele por causa da morte, da lei e do pecado), a ação do inimigo é atuar entre os cristãos semeando o joio.
Heresias, tradições, filosofias, legalismo, moralismo, ritualismo, sacrifícios, genealogias, rudimentos da lei, etc., são ações do diabo para arrebatar a semente que foi lançada no coração dos homens que estão nos lugares celestiais em Cristo Jesus “E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; O inimigo, que o semeou, é o diabo” ( Mt 13:37 -39).
Geralmente as pessoas imaginam que o diabo luta utilizando luxúria, pornografia, roubo, furto, mentira, raiva, ódio, etc., para derrotar os homens. Isto porque desconhecem que todos os homens pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Estão mortos e jazem no maligno. Por Adão o juízo de Deus já foi estabelecido e a condenação também ( Rm 5:18 ).
As práticas do homem não são a causa de condenação, antes somente aumentam a medida da ira de Deus que será derramada sobre eles “Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus” ( Rm 2:5 ).
Muitos tentam visualizar as armas empregadas na guerra entre o reino da luz o reino das trevas como se fossem espadas, pois lembram a passagem bíblica onde o apóstolo Paulo compara a palavra de Deus a uma espada de dois gumes, porém, as armas dos dois reinos resumem-se em sementes. São três tipos de semente:
A semente corruptível, que é o nascimento segundo a carne de Adão;
A semente incorruptível, que é a palavra de Deus, que produz filhos para Deus segundo o último Adão, homens espirituais, e;
A semente do joio, que é a semente do maligno.
Quando nascem, os homens são pecadores por natureza, pois foram formados em iniquidade e concebidos em pecado. Com relação a estes que desviaram desde a madre, basta ao diabo mantê-los na ignorância, entenebrecidos no entendimento, segundo a dureza dos seus corações.
Mas, quando os homens recebem em seus corações a palavra de Deus, recebem poder para serem feitos filhos de Deus. São filhos nascidos de Deus, e não da carne, do sangue e da vontade do varão ( Jo 1:12 -13).
É pelo plantio no coração dos homens que ocorre o embate entre o reino das trevas e o reino da luz (carne versus Espírito). Onde foi lançado a semente incorruptível, o diabo faz sua investida para arrancá-la ( Mt 13:4 ). As ações das aves, do sol, dos pedregais e dos espinhos são implacáveis. Como isto ocorre? O maligno semeia no campo do pai de família o joio.
Observe que o maligno busca semear joio no campo que pertence ao pai de família ( Mt 13:25), ou seja, a batalha se dá nos lugares celestiais ( Ef 6:12 ), uma vez que os falsos profetas vêm até os que creram vestidos de ovelhas, mas são lobos devoradores “Recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco” ( 2Pe 2:13 ; Mt 7:15 ).
Qualquer que se alimenta do joio que surgiu no campo do pai de família continuará entenebrecido no entendimento e podem confundir os ‘meninos’ na fé, arrastando-os com ventos de doutrinas ( Ef 4:14 ).
Com isto há um crescimento vertiginoso da plantação, porém, o que se vê não é trigo, mas joio. É por isto que Cristo alerta: “Ouvindo alguém a palavra do reino, e não a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi semeado no seu coração; este é o que foi semeado ao pé do caminho” ( Mt 13:19 ).
O reino dos céus e o reino deste mundo consiste em plantas que o pai plantou e plantas que o pai não plantou ( Mt 15:13 ). O embate se dá através de sementes! Sendo a semente de Adão corruptível, a semente da palavra de Deus incorruptível e a semente do maligno, o joio.
Com qual semente o cristão deve ter cuidado? Com o joio, ou seja, palavras que convertem em dissolução a graça de Deus, pois não devemos lutar contra carne e sangue, que são plantas oriundas da semente corruptível de Adão. O embate é para que o maligno não lance a sua semente no campo.
O apóstolo Paulo demonstra que a ação do maligno se dá nos lugares celestiais, visto que os cristãos estão assentados nas regiões celestiais em Cristo e os lobos disfarçados de ovelhas buscam tragá-los “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” ( Mt 7:15 ; 1Pe 5:8 ).
Se os falsos profetas vêem até os que crêem, isto significa que a batalha é travada nos lugares celestiais, onde o crente está assentado ( Ef 1:3 ; Ef 2:6 ).
É por isto que o crente deve tomar toda a armadura de Deus: para resistir no dia mau! Qual o dia mau? O dia mau refere-se ao ataque do maligno “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor” ( Ef 5:15 -17).
Aquele que entende a vontade do Senhor anda prudentemente. É pleno do Espírito, pois fala segundo a palavra de Deus ( Ef 5:19 ). É neste sentido que Cristo ensina os cristãos a orarem: “E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém” ( Mt 6:13 ).
Cristo foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado. A tentação ocorreu com base na palavra de Deus, visto que o inimigo fez uma citação das Escrituras que continha uma promessa específica para Cristo, porém, a astúcia estava em fazer com que o Messias caísse em contradição ao tentar o Pai caso Cristo se lançasse do alto do pináculo do templo.
Aquele foi o dia mau, mas Cristo foi livrado pelo Senhor, pois compreendia qual era a vontade do Pai ( Mt 6:13 ).
Após tomar toda a armadura de Deus e resistir o dia da tentação, basta permanecer firme.
“Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça”
A firmeza encontra-se no ato de cingir os lombos com a verdade. O que é isto? O apóstolo Pedro responde: “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo” ( 1Pe 1:13 ).
Cingir é o mesmo que ajustar, prender, não deixar frouxo. Cingir o lombo do entendimento é o mesmo que: “Poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade…” ( Ef 3:18 ).
Quem possui os lombos do entendimento cingidos não aceita outro evangelho “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema” ( Gl 1:8 ).
O lombo que deve ser revestido é o lombo do entendimento. Como? Basta esperar somente e inteiramente na graça ofertada por Deus em Cristo Jesus. Qualquer que espera somente em Cristo para ser salvo é porque tem os lombos cingidos com a verdade.
Cristo é a verdade, e após crer em Cristo o homem torna-se um com a verdade. Conhecer a verdade diz de união íntima, momento em que o Cristão é vestido com o manto de justiça. O possuir o entendimento cingido com a verdade é etapa posterior ao conhecer a verdade. É o mesmo que revestir-se da armadura. É ter a mente de Cristo! Ser vestido de justiça basta crer na mensagem do evangelho, revestir-se da armadura demanda diligencia, guardar o que foi anunciado pelo Filho deixando os rudimentos ( Hb 2:1 ; Hb 6:1 ).
O cristão deve colocar a couraça da justiça. Que couraça é esta? Couraça diz de algo resistente a ataques externos, ou seja, se alguém intentar acusação, não irá prevalecer. A certeza dos cristãos é a de que ninguém intentará acusação contra ele, pois agora em Cristo está incluso entre os seus escolhidos “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica” ( Rm 8:33 ). Aquele que está morto está justificado do pecado! ( Rm 3:24 ; Rm 5:1 ; Rm 6:7 ).
Está é a certeza do crente, pois o braço do Senhor vestiu-se de justiça, como de uma couraça para vir ao mundo resgatar a humanidade “Pois vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na sua cabeça, e por vestidura pôs sobre si vestes de vingança, e cobriu-se de zelo, como de um manto” ( Is 59:17 ; Is 11:5 ).
É por isso que o apóstolo João diz que os cristãos são mesmo filhos de Deus, pois foram gerados de novo e vestem-se da mesma armadura do primogênito Filho de Deus ( 1Jo 4:17 ).
O manto de justiça de Cristo decorre da obediência em tudo d’Ele para com o Pai. Já a injustiça de Adão decorre do fato dele não ter crido na palavra de Deus que lhe preservava a vida, e ficou despido de justiça, ou seja, pobre, cego e nu.
“E calçados os pés na preparação do evangelho da paz”
Por que os cristãos necessitam calçar os pés na preparação do evangelho da paz? Porque, como embaixador dos céus, deve estar apto a anunciar as boas novas do evangelho a todas as nações. Após calçar os pés, fará com que os homens ouçam que em Cristo a inimizade entre Deus e os homens foi desfeita.
Cristo é a paz dos cristãos, e os cristãos foram comissionados com a mesma missão desempenhada por Cristo “Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!” ( Is 52:7 ).
“Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno”
Qual é o escudo da fé? O que concede poder para apagar os dardos inflamados do maligno?
O escudo do cristão é a palavra de Deus, e a fé é a palavra de Deus, ou seja, a fé que uma vez foi dada aos santos ( Jd 1:3 ); “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; é um escudo para todos os que nele confiam” ( Sl 18:30 ); “Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele” ( Pr 30:5 ); “Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel” ( Sl 91:4 ).
É comum confundir a fé (evangelho) que foi revelada com a fé (crer) que é descansar. Os cristãos têm fé (crê, acredita, descansa) na fé (evangelho) que foi manifesta em Cristo “Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar” ( Gl 3:23 ).
Somente possuindo o evangelho como escudo, que é poder de Deus, o cristão destrói os dardos inflamados do inimigo.
“Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”
Todos quantos crêem em Cristo são participantes da morte de Cristo, ou seja, foram batizados na sua morte. Como morreram com Cristo, também ressurgiram, ou seja, revestiram-se de Cristo “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo” ( Gl 3:27 ).
Após ressurgir, o cristão está de posse do capacete da salvação, a esperança da glória “Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação” ( 1Ts 5:8 ).
Deve portar a espada do espírito, que é a palavra de Deus. Se for obreiro, deve manejá-la bem, pois o bom manejo qualifica o obreiro como aprovado, e que não tem do que se envergonhar. Obreiro que não maneja bem a palavra da verdade é uma vergonha “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” ( 2Tm 2:15 ).
Todas as peças que compõem a armadura de Deus consistem em manejar bem a palavra da verdade, portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas.


Fonte: Estudos Gospel

Chips estão sendo implantados nas pessoas, será essa a marca da besta?



Muitos fiéis e estudiosos voltam sua atenção de um modo muito especial (e peculiar) para o último livro da Bíblia, o Apocalipse. João, servo de Deus, recebeu de um anjo revelações sobre o tão falado fim dos tempos. “Bem-aventurados os que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.” (Apocalipse 1:3)
João cita suas visões tais e quais as teve, cheias de simbolismos e alegorias, em uma linguagem altamente metafórica. E justamente aí vem uma grande confusão por parte de intérpretes da Bíblia: enquanto uns defendem que tudo é falado simbolicamente, outros defendem que o conteúdo tem de ser levado ao pé da letra – o que não diz respeito somente ao Apocalipse, mas a toda a Palavra Sagrada.
Há em Apocalipse a figura do anticristo, um líder mundial que, alegando querer manter a ordem, seria carismático a ponto de desviar os fiéis de Deus. O mesmo texto fala da “marca da besta”, uma distinção dada a todos os adoradores do reino do mal. Independentemente da raça ou da classe social, a citada nova ordem mundial impõe algo a todos os seres humanos, “… faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte…” (13:16) Tal marca seria obrigatória entre os conscientes e inconscientes seguidores da besta, com o aval da figura de autoridade do anticristo. A identificação seria usada como uma espécie de documento oficial, “para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca…” (13:17)
O chip subcutâneo
Ultimamente, com o advento de aparatos tecnológicos que só existiam na ficção científica de pouco mais de 100 anos para cá, tem sido muito discutido o chip de identificação subcutâneo, um dispositivo eletrônico menor que um grão de arroz que, sob a pele, traz todas as informações de seu portador. O chip funcionaria mais ou menos como hoje funcionam os demais documentos convencionais: carteira de identidade, cartões de crédito e débito, crachás para entrada em empresas e instituições, entre outros. Mas também teria caráter de localizador: com o Sistema de Posicionamento Global (Global Positioning System – o famoso GPS), toda pessoa poderia ser localizada via satélite.
Os cientistas que elaboram o chip, que já está inoculado em algumas pessoas e animais para testes, alegam que ele seria muito útil para fins de resgate, por exemplo. Ao digitar o código do chip, o satélite mostraria onde está seu portador em meio a uma grande mata, ou mesmo em um centro urbano.
Chips em documentos
Na documentação tradicional, o microchip também já chegou. Cartões bancários e documentos de identidade já são elaborados com as pequenas peças de silício com todas as informações necessárias. Em alguns meses, começarão a ser distribuídas no Brasil as novas carteiras de identidade eletrônicas, com as informações escritas, como nas convencionais, com foto, mas também com o histórico do cidadão em um chip na sua extremidade.
Motivo de alarme?
Cristãos de todo o mundo veem no chip subcutâneo e nas identidades com chip sinais de que seriam as tão faladas “marcas da besta” do Apocalipse. Muitos pensam, inclusive, em evitá-los. A série de filmes em longa-metragem “Deixados para Trás”, lançada pelo circuito independente norte-americano e muito popular no mercado de vídeo brasileiro, mostra o fenômeno sobrenatural do arrebatamento e a obrigatoriedade da implantação do chip, a ponto de que quem se recusasse a ele fosse preso pelas autoridades. Os filmes chegam a mostrar agentes do FBI aprisionando simples cidadãos que se negam a ter o chip sob a pele.
Especula-se que o aparelho funciona melhor no dorso da mão, ou na testa, o que até agora não foi oficialmente comprovado.
Parecer teológico
Segundo o teólogo e mestre em filosofia Jonas Madureira, não há qualquer indício na Bíblia de que os chips, em qualquer forma, sejam a tal “marca da besta” – pelo menos até agora. Acontece que o Apocalipse é um livro confuso até mesmo para os maiores estudiosos dos textos sagrados, cheio de enigmas e metáforas – como referido no início da matéria.
Madureira explica que muito dessa confusão se dá pelas diferentes correntes de estudiosos. “Enquanto um grupo, mais moderno, defende que muito na Bíblia está em forma de metáfora, de simbolismo, outra corrente mais tradicional afirma que tudo deve ser interpretado ao pé da letra”, esclarece o teólogo. Jonas explica que nas décadas de 20 e 30 do século passado, os liberais, que preferem a interpretação metafórica, ganharam destaque. Para contrariá-los, os fundamentalistas, mais tradicionais, defendem a literalidade dos textos bíblicos. Para completar o imbróglio, há também correntes que, embora não sejam liberais, aceitam a interpretação baseada no simbolismo.
Há quem ache realmente, mesmo nos círculos evangélicos, que os quase onipresentes chips de silício são o falado selo do anticristo. Outros defendem que a tal marca citada em Apocalipse não seria física, mas espiritual.
No tocante a ambas as interpretações, vale salientar que nada está comprovado e que qualquer informação não passa de especulação, embora estudos bastante sérios estejam em andamento.
Desde os tempos bíblicos, a marca que distingue o verdadeiro cristão está tanto em suas atitudes quanto em seu coração. Quem busca verdadeiramente a Deus tem seu futuro garantido, nestes tempos ou mesmo no fim deles.
De qualquer modo, uma dica final de João no próprio Apocalipse resume tudo o que foi dito no livro final da Bíblia: “… Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.” (22:17)


Fonte: Arca Universal

Carta de DEUS para você ( Fathers Love Letter ) Portugues

Carta do Inferno

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OS SETE SELOS DO APOCALIPSE

Todos devem assistir esse vídeo ao menos uma vez!!!

A BÍBLIA EM PORTUGUÊS

DOM DINIZ


 “Venturoso, ou “bem-aventurado”. A despeito de este titulo ter sido atribuído a D. Manuel como principal incentivador das grandes navegações, mais bem-aventurado que este rei português foi um de seus antecessores, D. Diniz (1279-1325), por ter sido a primeira pessoa a traduzir para a língua portuguesa o texto bíblico, tornando assim possível a futura grande navegação dos leitores de língua portuguesa pelo imenso mar da Palavra de Deus.

Grande conhecedor do latim clássico, e leitor da versão da Bíblia, a Vulgata Latina, D. Diniz resolveu enriquecer o português traduzindo as Sagradas Escrituras para o nosso idioma, tomando como base a Vulgata Latina. Embora lhe faltasse perseverança e por isso só tenha conseguido traduzir os vinte primeiros capítulos do livro de Gênesis, esse seu esforço o colocou numa posição historicamente anterior a alguns dos primeiros tradutores da Bíblia para outros idiomas, como João Wycliff, por exemplo, que só em 1380 traduziu as Escrituras para o inglês.

Fernão Lopes, disse em seu curioso estilo de cronista do século XV, que D. João I (1385-1433), um dos sucessores de D. Diniz no trono português, “fez grandes letrados tirar em linguagem os Evangelhos, os Atos dos Apóstolos e as Epístolas de Paulo, para que aqueles que os ouvissem fossem mais devotos acerca da lei de Deus” (Crônica de D. João I, 2ª parte). Esses “grandes letrados” eram vários padres que também se utilizaram da Vulgata Latina em seu trabalho de tradução.

Enquanto esses padres trabalhavam, D. João I, também conhecedor do latim, traduziu o livro de Salmos, que foi reunido aos livros do Novo Testamento, traduzidos pelos padres. Seu sucessor, D. João II, outro grande apoiador das traduções do texto bíblico, mandou gravar no seu cetro a parte final do versículo 31 de Romanos 8: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”, atestando assim o quanto os soberanos portugueses reverenciavam a Bíblia.

Como nessa época a imprensa ainda não havia sido inventada, os livros eram produzidos em forma manuscrita, fazendo-se uso de folhas de pergaminho. Isso tornava sua circulação extremamente reduzida. Por ser um trabalho lento e caro era necessário que ou a Igreja Romana ou alguém muito rico assumisse os custos do projeto. Ninguém mais indicado que os nobres e os reis.

Outras figuras da monarquia de Portugal também realizaram traduções parciais da Bíblia. A neta do rei D. João I e filha do Infante D. Pedro, a Infanta D. Filipa, traduziu do francês os Evangelhos. No século XV surgiram publicados em Lisboa o Evangelho de Mateus e porções dos demais Evangelhos, um trabalho realizado pelo frei Bernardo de Alcobaça, que pertenceu a grande escola de tradutores portugueses da Real Abadia de Alcobaça. Ele baseou suas traduções na Vulgata Latina.

A Primeira Harmonia dos Evangelhos em língua portuguesa, preparada em 1495 pelo cronista Valentim Fernandes, e intitulada da Vita Christi, teve os seus custos de publicação pagos pela rainha Dona Leonora, esposa de D. João II. Cinco anos após o descobrimento do Brasil, D. Leonora, mandou também imprimir o livro de Atos dos Apóstolos e as epístolas universais de Tiago, Pedro, João e Judas, que haviam sido traduzidos do latim vários anos antes por frei Bernardo de Brinega.

Em 1556 foi publicado em Lisboa uma gramática hebraica para estudantes portugueses. Ela trazia em português como texto básico o livro de Obadias.

A TRADUÇÃO DE JOÃO FERREIRA DE ALMEIDA
Coube a João Ferreira de Almeida a grandiosa tarefa de traduzir pela primeira vez para o português o Antigo e o Novo Testamento. Nascido em 1628, em Torre de Tavares, nas proximidades de Lisboa, João, quando tinha 12 anos de idade, mudou-se para o sudoeste da Ásia. Após viver dois anos na Batávia (atual Jacarta), na ilha de Java, Indonésia, Almeida partiu para Málaca, na Malásia, e pela leitura de um folheto em espanhol acerca das diferenças da cristandade converteu-se do catolicismo a fé evangélica. No ano seguinte começou a pregar o evangelho no Ceilão (hoje Sri Lanka) e em muitos pontos da costa Malabar.

Não tinha 17 anos de idade quando iniciou o trabalho de tradução da Bíblia para o português, mas lamentavelmente perdeu seu manuscrito e teve de reiniciar a tradução em 1648.

Por conhecer o hebraico e o grego, Almeida pôde utilizar-se de manuscritos dessas línguas. Utilizou em sua tradução o Textus Receptus, do grupo bizantino. Durante esse exaustivo e criterioso trabalho, ele também se serviu das traduções holandesas, francesas, italiana espanhola e da Vulgata Latina.

Em 1676, Almeida concluiu a tradução do Novo Testamento, e naquele mesmo ano remeteu o manuscrito para ser impresso na Batávia, mas o lento trabalho de revisão a que a tradução foi submetia levou João a retomá-la e enviá-la para ser impressa em Amsterdã, na Holanda. Finalmente em 1681 surgiu o primeiro Novo Testamento em Português, trazendo na primeira página os seguintes dizeres:

O Novo Testamento, isto é, Todos o Sacro Santos Livros e Escritos Evangélicos e Apostólicos do Novo Concerto de Nosso Fiel Salvador e Redentor Jesus Cristo, agora traduzido em português João Ferreira de Almeida, ministro pregador do Santo Evangelho. Com todas as licenças necessárias. Em Amsterdã, por viúva de J. V. Someren. Ano 1681”.

Milhares de erros foram detectados nesse Novo Testamento de Almeida, muitos deles produzidos pela comissão de eruditos que tentou harmonizar o texto em português com a tradução com a tradução holandesa de 1637. O próprio Almeida identificou mais de dois mil erros nessa tradução, e outro revisor, Ribeiros dos Santos, afirmou ter encontrado um número bem maior que dois mil erros.

Logo após a publicação do Novo Testamento, Almeida iniciou a tradução do Antigo Testamento, e ao falecer em 6 de agosto de 1691, havia traduzido até Ezequiel 41.21. Em 1748, o pastor Jacobus op den Akker, da Batávia, reiniciou o trabalho interrompido por Almeida, e cinco anos depois, em 1753 foi impressa a primeira Bíblia completa em português, em dois volumes. Estava, portanto, concluído o inestimável trabalho de tradução da Bíblia por João Ferreira de Almeida.

Apesar dos erros iniciais, ao longo dos anos estudiosos evangélicos têm depurado a obra de João Ferreira de Almeida, tornando-a a preferida dos leitores de língua portuguesa.
 
A TRADUÇÃO DE FIGUEIREDO
Nascido em 1725, em Tomar, nas proximidades de Lisboa, o padre Antonio Pereira de Figueiredo, partindo da Vulgata Latina, traduziu integralmente o Novo e o Antigo Testamento, gastando dezoito anos nessa laboriosa tarefa. A primeira edição do Novo Testamento saiu em 1778, em seis volumes. Quanto ao Antigo Testamento, os dezesseis volumes de sua primeira edição foram publicados de 1783 a 1790. Em 1819 veio a luz a Bíblia completa de Figueiredo, em sete volumes, e em 1821 ela foi publicada pela primeira vez em um volume único.

Figueiredo inclui em sua tradução os chamados livros apócrifos que o Concílio de Trento havia acrescentado aos livros canônicos em 8 de abril de 1546. Esse fato tem contribuído para que a sua Bíblia seja ainda hoje apreciada pelos católicos romanos nos países de fala portuguesa.

Na condição de exímio filólogo e latinista, Figueiredo pôde utilizar-se de um estilo sublime e grandiloqüente, e seu trabalho resultou em um verdadeiro monumento da prosa portuguesa. Porém, por não conhecer as línguas originais e ter-se baseado tão-somente na Vulgata Latina, sua tradução não tem suplantado a preferência popular pelo texto de Almeida.

OUTRAS TRADUÇÕES
Outras traduções em língua portuguesa, realizadas em Portugal, são dignas de menção:
- Os quatro Evangelhos, traduzidos em elegante português pelo padre jesuíta Luiz Brandão.
- No inicio do século XIX, o padre Antonio Ribeiro dos Santos, traduziu os Evangelhos de Mateus e Marcos.

É fundamental salientar que todas essas obras, exceção feita a tradução de Figueiredo, sofreram ao longo dos séculos, implacável perseguição da Igreja Romana, e de muitas delas só escaparem um ou dois exemplares, hoje raríssimos. A Igreja Romana também amaldiçoou a todos os que conservassem consigo essas “traduções da Bíblia em idioma vulgar”, conforme as denominavam.

Fonte: Bíblia Thompson
Módulo de Teologia da FTB

CONTRA-REFORMA, A REAÇÃO DA IGREJA ROMANA

Logo após haver-se iniciado o movimento da Reforma, um poderoso esforço foi também iniciado pela Igreja Católica Romana no sentido de recuperar o terreno perdido na Europa, e para destruir a fé protestante. Esse movimento foi chamado de Contra-Reforma.

Tentou-se fazer a Reforma dentro da própria Igreja, por via do Concílio de Trento, convocado em 1545 pelo papa Paulo III, principalmente com o objetivo de investigar os motivos e por fim aos abusos cometidos pela Igreja que provocaram a Reforma. O Concílio reuniu-se em datas diferentes e lugares diversos, porém a maioria das vezes em Trento, na Áustria, a 120 quilômetros ao norte de Veneza. O Concílio era composto de todos os bispos e abades da igreja, e durou quase vinte anos, durante os governos de quatro papas, de 1545 a 1563. Todos esperavam que a separação entre católicos e protestantes teria fim, e que a Igreja ficaria outra vez unida. Contudo, tal coisa não aconteceu. Fizeram-se, porém, muitas reformas na Igreja Católica Romana e as doutrinas foram definitivamente estabelecidas. Os próprios protestantes admitem que depois do Concílio de Trento os papas se conduziram com mais acerto do que os que governaram antes do Concílio.

OS JESUÍTAS
De grande influência na Contra-Reforma foi a Ordem dos Jesuítas, fundada em 1534 pelo espanhol Inácio de Loyola. Era uma ordem monástica caracterizada pala combinação da mais severa disciplina, intensa lealdade à Igreja e a Ordem, profunda devoção religiosa, e um marcado esforço para arrebanhar prosélitos. Seu principal objetivo era combater o movimento protestante, tanto com métodos conhecidos como com formas secretas. A Ordem tornou-se tão poderosa, que teve contra ela oposição severa até em países católicos. Foi suprimida em quase todos os países da Europa, e por decreto do papa Clemente XIV, no ano de 1773, a Ordem dos Jesuítas foi proibida de funcionar dentro da Igreja. Apesar dessa proibição papal, ela continuou a funcionar secretamente durante algum tempo, mais tarde abertamente, e foi reconhecida pelo papa em 1814. Hoje é uma das forças mais ativas para divulgar e fortalecer a igreja romana em todo o mundo.

PERSEGUIÇÃO ATIVA
A perseguição ativa foi uma arma poderosa usada para impedir o crescente espírito da Reforma. No continente europeu todos os governantes católicos preocupavam-se em extirpar a fé protestante, usando para isso a força da espada. Na Espanha estabeleceu-se a Inquisição, por meio da qual inumerável multidão sofreu torturas e muitas pessoas foram queimadas vivas. Nos Países Baixos o governo espanhol determinou matar todos aqueles que fossem suspeitos de heresias, isto é, que não fossem católicos romanos. Na França o espírito de perseguição alcançou o ponto alto, na matança da noite de São Bartolomeu, 24 de agosto de 1572, e que se prolongou por várias semanas. Segundo calculo de historiadores, morreram de vinte a setenta mil pessoas. Essas perseguições nos países em que o governo não era protestante não só retardaram a marcha da Reforma, mas em alguns países, principalmente na Boêmia e na Espanha a extinguiram.

OS MISSIONÁRIOS CATÓLICOS
Os esforços missionários da igreja de Roma devem ser reconhecidos também como uma força na luta da Contra-Reforma. Esses esforços eram dirigidos em sua maioria pelos Jesuítas, e tiveram como resultado a conversão de raças nativas da América do Sul, do México e de grande parte do Canadá. Na índia e países vizinhos estabeleceram-se missões por intermédio de Francisco Xavier, um dos fundadores da Sociedade dos Jesuítas. As missões da igreja romana nos países pagãos iniciaram-se séculos antes das missões protestantes e conquistaram grande número de membros e poder entre os governantes para impedir o avanço da Reforma Protestante.

Apesar de toda luta da Igreja Católica Apostólica Romana, a Reforma continuou. Composta por homens de coragem e zelo pela Palavra de Deus, que não desistiram mesmo quando a própria vida estava em perigo.
 


Em uma época tão importante da história do cristianismo, envolvendo tantos países e repleta de tão vastos resultados, houve sem dúvida muitos dirigentes, tanto da parte católica como do lado protestante, que mereceram destaque. Neste estudo citaremos alguns, apenas os que mais se destacaram.

DO LADO DA IGREJA CATÓLICA ROMANA:


Inácio de Loyola, espanhol nasceu em 1491. No ano de 1534 fundou a Sociedade de Jesus, conhecida como Jesuítas. Inácio de Loyola deve ser reconhecido como uma das personalidades mais notáveis e influentes do século XVI. Morreu em Roma , no dia 31 de julho de 1556, e foi canonizado pela igreja romana em 1622.






Francisco Xavier, nasceu em 1506, na seção espanhola de Navarra, que nesta época era um reino independente em ambos os lados dos Pirineus. Foi um dos primeiros membros da Sociedade de Jesus. Durante toda a sua existência, Xavier demonstrou espírito manso, tolerante e generoso, e isso contribuiu para que sua memória seja estimada, tanto por católicos como também por protestantes. Morreu repentinamente de febre em 1552, na China onde se encontrava como missionário da igreja de Roma, trabalhando contra o avanço da Reforma. Foi canonizado pela Igreja Católica.
  



DO LADO PROTESTANTE:

Desidério Erasmo, nasceu em Roterdã, Holanda em 1466 e foi ordenado monge em 1492. Foi um dos maiores eruditos da Renascença e da Reforma. Apesar de ter feito muito pela preparação da Reforma, jamais se uniu ao movimento. Continuou católico, criticando tanto a igreja romana como os reformadores. Morreu em 1536.




Martinho Lutero, nasceu em Eisleben, em 1483. Foi ordenado monge e entrou para o mosteiro dos agostinianos. Em 1511 iniciou sua campanha de reformador, condenando a venda de “indulgências”. Afixou as famosas teses na porta da igreja de Wittenberg. Entre os muitos escritos de Lutero que circularam pela Alemanha o de maior influência foi sem dúvida sua incomparável tradução da Bíblia para a língua alemã. Lutero morreu quando visitava o local em que nasceu, em Eisleben a 18 de fevereiro de 1546, aos 63 anos de vida.



João Calvino nasceu em Noyo, França em 10 de junho de 1509 e morreu em Genebra, Suíça em 27 de maio de 1564. Fundador da Academia Protestante, juntamente com Teodoro Beza e outros reformadores. A Academia transformou-se no principal centro do protestantismo na Europa. Calvino foi considerado um dos maiores teólogos do seu tempo.




Tomás Cranmer pode ser considerado o dirigente da Reforma inglesa, por sua condição de primeiro protestante na igreja inglesa. Sob o peso da tortura retratou-se de suas opiniões protestantes na esperança de salvar a vida, contudo, foi condenado a fogueira. Antes de seu martírio em 1556, renunciou a retratação, e morreu corajosamente, colocando no fogo a sua mão direita, a que havia assinado a retratação, para que fosse a primeira a ser queimada.




João Knox foi o fundador da igreja escocesa. Nasceu no ano de 1505. Somente no ano de 1547 abraçou a causa da Reforma. Foi preso pelos franceses aliados da rainha regente e enviado a França onde serviu nas galés. Mais tarde foi libertado e voltou à Inglaterra. Em Genebra, Knox conheceu João Calvino e adotou suas idéias, tanto no que se refere à doutrina como também ao governo da igreja. Em 1559 Knox voltou à Escócia e logo a seguir tornou-se dirigente da Reforma em seu país. Morreu no ano de 1572. Quando seu corpo baixava à sepultura, Morton, o regente da Escócia, apontou para a cova e disse: “Aqui jaz um homem que jamais conheceu o medo.”
 




FONTE:
História da Igreja Cristã, Jesse Lyman Hurlbut – Editora Vida

ARQUEOLOGIA DO MONTE CALVÁRIO

MONTE CALVÁRIO

Calvário ou Gólgota. Ambas as palavras, a primeira derivada do latim e a segunda do aramaico, significam “caveira” ou “lugar da caveira” e fazem referência ao lugar onde Cristo foi crucificado (Mt 27.33; Lc 23.33).

A localização exata do Calvário é atualmente desconhecida devido ao fato de Tito ter destruído Jerusalém no ano 70 d.C. Durante uns 60 anos, a cidade permaneceu em total ruína. Poucos cristãos regressaram para viver ali, e os que o fizeram certamente eram meninos quando fugiram da cidade, e ao regressaram não tiveram condições de reconhecer nenhum lugar em meio à devastação total ocorrida 60 anos antes. As Escrituras somente indicam que a horrenda tragédia aconteceu na parte de fora dos muros, em lugar proeminente, que podia ser visto de longe. O Calvário encontrava-se mais ou menos próximo de uma porta cidade, perto de uma rua que evidentemente passava através da porta e diante do lugar de execução (Jo 19.20). João declara que o túmulo encontrava-se em um horto nas proximidades do lugar da crucificação (Jo 19.41).

Têm sido sugerido vários lugares como provável localização da sepultura de Jesus, mas só dois deles é considerado com seriedade. Um é o interior da Igreja do Santo Sepulcro e o outro é o Calvário de Gordon, com sua Tumba do Jardim.

A IGREJA DO SANTO SEPULCRO

Foi construída da seguinte maneira: no ano de 312 d.C., Constantino conta que teve a visão de uma cruz no chão, e as palavras: “Conquista por esta”. Ele fez da cruz o estandarte do seu exército, e depois dessa resolução alcançou um êxito tão fenomenal nos seus empreendimentos que, após certo tempo, tornou-se o senhor e o monarca da Europa e da Ásia ocidental. Desejando pagar essa dívida a Cristo e ao cristianismo, enviou sua mãe Helena à Terra Santa com a missão de localizar o túmulo onde Jesus havia sido sepultado. Com a ajuda de Eusébio, bispo de Cesaréia, e de Macário, bispo de Jerusalém, foram removidos os escombros de um pequeno monte e desenterrado um túmulo existente ali. Nas proximidades foram encontradas três cruzes, outra evidência que os levou a assinalar esse lugar como o Calvário, e o túmulo como o que havia servido de sepultura a Jesus.

Helena divulgou a notícia, o mundo cristão se regozijou, e o imperador Constantino ergueu um magnífico complexo de edificações sobre o lugar. Essas edificações foram concluídas no ano 335 d.C, e passaram a ser conhecidas como igreja do Santo Sepulcro.

Esse edifício permaneceu em pé até o ano 614 d.C, quando Chosroes II o demoliu e o queimou. Foi reconstruído com doações do povo, e permaneceu em pé até que o chamado “furioso califa Hakem” o destruiu outra vez, no ano 1010. Em um lapso de 38 anos foi novamente reconstruído, e mais tarde tomado pelos cruzados, quando estes entraram em Jerusalém no ano de 1099. Imediatamente resolveram ampliar e embelezar a estrutura. Esse edifício permaneceu em pé até que foi destruído em setembro de 1808 por um grande incêndio. Três milhões de dólares foram doados para a sua restauração, e em dois anos ergueram outra igreja no lugar. Essa não era tão bela e sólida como as anteriores, todavia, atualmente se encontra em pé, tendo-se constituído em motivo de orgulho e glória para os cristãos do Oriente. É uma estrutura de dois andares, que cobre tanto o lugar da crucificação como a suposta tumba onde Cristo foi sepultado.

O Santo Sepulcro está localizado em um compartimento de grande tamanho no extremo ocidental da nave, onde cada um dos grupos cristãos ocupa um determinado turno para realizar serviços religiosos em ocasiões especiais. Distante poucos metros dali, em uma elevação de 4,6 metros acima do nível da tumba, encontra-se a chamada “cruz verdadeira”, adornada de pedras e jóias preciosas avaliadas em milhões de dólares.

Nenhum outro lugar cristão tem sido contemplado com tanta admiração nem tratado com tanta reverência como esse que está ocupado pelo edifício conhecido como “a Igreja do Santo Sepulcro”. Por nenhum outro lugar se tem lutado tanto, e nenhum outro local tem sido alvo de anelos tão profundos como esse. A razão é porque se acredita que essa colina seja o Gólgota, e que esse sepulcro tenha sido o local onde o Senhor foi sepultado. Todavia, o lugar se acha no interior dos muros da Jerusalém atual, e muitos se perguntam se não poderia estar também no interior dos muros da cidade no tempo de Herodes.

O CALVÁRIO DE GORDON E A TUMBA DO JARDIM

Estão situados em uma solitária colina cinzenta ao norte de Jerusalém, a um “tiro de pedra” do muro antigo, e a 213 metros por fora da porta de Damasco. Este é um lugar proeminente, que cobre 1,2 hectares e pode ser visto claramente de todas as direções. Na condição de colina, ergue-se de 12 a 15 metros acima do campo circundante. O lado da colina que está em frente da cidade é arredondado na parte superior, e tem certa aparência de uma caveira humana. Ali existem cavernas para os olhos, uma rocha saliente para o nariz, uma fenda larga para a boca e uma protuberância mais abaixo para o queixo. Isto se constitui em uma semelhança tão grande da natureza, como nenhuma das que comumente se observam em diferentes partes do mundo.

Em 1842, Otto Theniu, de Dresden, estudou essa colina mui cuidadosamente, e afirmou que era o Gólgota. Disse que tradicionalmente esse era o lugar judaico dos apedrejamentos. Estava localizado fora da cidade e tinha a forma de uma caveira. Ao regressar ao seu hotel, comentou: “Hoje encontrei o lugar exato do Calvário.” O general Gordon escreveu à sua irmã e a outras pessoas acerca dessa possibilidade. Em seguida continuou a sua viagem e foi morto três anos mais tarde em Kartum, África. Lew Wallace, o capitão Conder e outros, pareciam estar de acordo com o ponto de vista de Gordon. Portanto, passado certo tempo, foi adquirida uma porção de terra a oeste da colina da caveira. Durante as escavações, encontrou-se um Jardim antigo, no qual havia uma tumba que tinha sido selada em outra oportunidade por uma pedra rolante. Algumas escavações nas proximidades descobriram outras tumbas cristãs da antiguidade.

Um grupo de protestantes ingleses adquiriu o lugar, cercou a região e colocou um guarda na tumba. Atualmente, o local é conhecido como o Calvário e a Tumba do Jardim de Gordon. A tumba é totalmente destituída de decoração ou ostentação, e isso tem impressionado as pessoas que visitam o local. Nesse local têm sido realizadas muitas memoráveis celebrações de Páscoa. Moody e Talmage pregaram ali, e centenas de milhares de pessoas têm-se reunido respeitosamente nesse lugar, provenientes de todas as regiões da terra.

Numerosas escavações tem sido realizadas ali, além de esforços para seguir o curso que pode haver tomado o muro do norte, durante a época de Cristo. Os trabalhos de alvenaria herodiana que estão sob a porta de Damasco indicam a presença do muro nessa região durante os dias do Senhor aqui na terra, mas o curso exato do muro desde a porta de Jafa até a porta de Damasco necessita ser determinado. Só depois disso é que se poderá decidir se o lugar que a Igreja do Santo Sepulcro ocupa atualmente estava localizado dentro ou fora do muro da cidade. Enquanto isto não for determinado, não será possível dar a última palavra sobre a localização exata do calvário.


                      Igreja do Santo Sepulcro



  FONTE:
 Bíblia Thompson - Suplemento de Arqueologia