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Parashá Vaykra (Ordena) - Rab. Mess. Marcelo M. Guimarães















Maçonaria vs. Fé cristã - completo















































FIM DOS TEMPOS NESTE MUNDO



Diabo humilhado na festa da carne.


Quem não se comunica?

Há vários textos bíblicos que nos dão conselhos sobre  como podemos desenvolver uma boa comunicação em família. Provérbios 25:11-28 é um desses. Veja mais textos e “dicas” para você se comunicar bem e se relacionar melhor com a sua família:
Seja um bom ouvinte e não fale enquanto a outra pessoa não terminar de falar (Tiago 1:19 ; Provérbios 18:13).
Não seja precipitado ao responder. Pense antes de falar. Fale de forma clara para que a outra pessoa possa entender aquilo que você diz (Provérbios 15:23,28 ; 21:23).
Fale sempre a verdade, mas fale com amor. Não exagere (Efésios 4:15,25 ; Colossenses 3:9).
Não se envolva em brigas. É possível discordar sem brigar (Provérbios 17:14 ; 20:3 ; Romanos 13:10 ; Efésios 4:31).
Não responda com  raiva. Use palavras brandas e respostas bondosas (Provérbios 14:29 ; 15:1 ; 19:11 ; Efésios 4:26).
Não use o silêncio para frustrar seu interlocutor. Se você hesita em responder, explique o porquê. Silêncio, especialmente por parte do marido, representa para a esposa uma resposta negativa.
Evite aborrecer o seu cônjuge, noivo(a), namorado(a) ou outra pessoa da família (Provérbios 10:19 ; 17:9 ; 20:5).
Quando você estiver errado, admita e peça perdão (Tiago 5:16). Quando alguém lhe pedir perdão, comunique-lhe que você o perdoou (Colossenses 3:13 ; I Pedro 4:8 ; Efésios 4:32).
Não culpe ou critique seu cônjuge, noivo(a), namorado(a) ou outro membro da família, mas procure encorajar, edificar e ajudar (Gálatas 6:1 ; Romanos 14:13 ; I Tessalonicenses 5:11).
Procure entender a opinião do outro, tente se colocar no lugar dele (Filipenses 2:1-4 ; Efésios 4:2).
Escolha o momento apropriado para se comunicar (Provérbios 15:23 ; 25:11).
Talvez você esteja procurando um ponto de partida para melhorar a comunicação em sua família. Considere colocar em prática essas “dicas”, pois elas são baseadas na Palavra de Deus. Creio que o Senhor pode e quer trabalhar entre vocês para estreitar os laços de intimidade que devem uni-los.
Aproveitem a chance!

Fonte: Bíblia da Família - Jaime Kemp


Via: www.guiame.com.br

Engajamento pelos que sofrem

Engajamento pelos que sofremSegundo o diretor da missão Portas Abertas, Carlos Alfredo, os crentes livres precisam despertar para o drama da perseguição religiosa.

Por Marcos Stefano

O tempo da tenebrosa Cortina de Ferro, conjunto de nações comunistas, vassalas da extinta União Soviética na opressão aos crentes em Jesus, já é passado. Contudo, novos “golias” se levantam em pleno século 21 contra a ação da Igreja. Um dos principais é o islamismo, crença que avança em todo o mundo, inclusive no Ocidente. A militância muçulmana, baseada em políticas de Estado no mundo árabe, representa a maior ameaça do momento ao Evangelho. Em países como Arábia Saudita, Iêmen e Irã, para citar apenas alguns, professar o cristianismo pode levar à morte. Mas a missão Portas Abertas tem feito tudo para não só encorajar e ajudar os cristãos que sofrem por sua fé, como também estimular os crentes que vivem no mundo livre a adotar essa causa como sua. A entidade internacional, fundada em 1955 pelo missionário holandês Anne van der Bijl – ou Irmão André, codinome adotado para mantê-lo no anonimato na época em que contrabandeava bíblias para o Leste Europeu –, é hoje o maior braço de apoio à Igreja Perseguida.
Há 13 anos na missão e um no cargo de secretário-geral, o pastor Carlos Alfredo de Sousa comanda o escritório brasileiro de Portas Abertas, em São Paulo. É uma equipe enxuta, bem de acordo com a filosofia da missão: empregar o máximo de recursos na atividade-fim e manter a transparência financeira e administrativa. “Temos mais de 5 mil projetos em andamento no mundo”, diz Alfredo. Membro da Igreja Aliança Cristã e Missionária do Aeroporto, casado, dois filhos, ele encontrou na missão uma maneira de atender ao chamado. “A Igreja brasileira é uma das mais dinâmicas no mundo e queremos que ela se envolva com o drama dos cristãos perseguidos. Esse é um privilégio e também um desafio que Deus nos entregou”, acredita. Carlos Alfredo recebeu CRISTIANISMO HOJE para esta entrevista:
CRISTIANISMO HOJE – Com o fim do comunismo, antigo fantasma da Igreja, qual é a grande ameaça à fé, hoje?
CARLOS ALFREDO – O Muro de Berlim caiu e o comunismo entrou em decadência. Mas, entre céticos e fanáticos religiosos, a perseguição tem crescido de forma alarmante em todo o mundo. O Instituto Pew Fórum publicou uma pesquisa que mostra que 70% da população mundial vive em locais onde existe algum tipo de limitação à liberdade religiosa. Países como o Brasil são uma minoria. E a tendência é que as restrições religiosas se tornem cada vez mais severas, mesmo que supostamente visem a defender a liberdade. Caso exemplar é o da França, que aprovou uma lei pela qual, em lugares públicos, não se pode ostentar símbolos religiosos, sejam eles quipás de judeus, véus de muçulmanos ou cruzes de cristãos. E isso está acontecendo em países onde, teoricamente, há toda a liberdade.
Portas Abertas não é uma missão convencional, que treina e envia obreiros para o campo. Como é o trabalho da organização?
Atuamos nos países e regiões onde existe perseguição, independentemente de qual seja seu motivo. Nosso trabalho é identificar os crentes locais, estabelecer formas de contato com eles, aferir suas necessidades e atendê-los com um objetivo: fortalecê-los em sua fé. Temos hoje cerca de 5 mil projetos em andamento, como distribuição de bíblias, treinamento de obreiros, fornecimento de microcrédito e iniciativas para geração de renda – já que, em muitos lugares, os cristãos são impedidos até de trabalhar –, entre outros. Procuramos também dar visibilidade internacional a casos de prisão e abusos contra cristãos em todo o mundo. Quando damos visibilidade a transgressões aos direitos humanos, a tendência é que a pressão, principalmente quando vem de governos, diminua. Nenhum governo quer ter problemas internacionais. Em dezembro, entregamos à ONU um manifesto intitulado Free to believe [“Liberdade para crer”], com mais de 500 mil assinaturas contra a Resolução da Difamação Religiosa.
Que resolução é essa?
A Organização da Conferência Islâmica, que congrega 57 países, tem apresentado sistematicamente na ONU um projeto que dá aos governos envolvidos o direito de dizer quais visões religiosas podem e quais não podem se expressar em seus países, bem como autoridade para o Estado punir aqueles que professem confissões “inaceitáveis”, de acordo com o que acreditam. Isso equivale a tornar a perseguição legal, criminalizando palavras e ações contrárias ou diferentes de uma opção religiosa particular – no caso, o islamismo. Se aprovado, esse instrumento também dará legitimidade internacional a leis nacionais que punem, por exemplo, a blasfêmia contra o Islã ou que proíbam críticas à religião majoritária. Com isso, minorias religiosas, não somente cristãs, passarão a sofrer muito mais pressão, especialmente, em países islâmicos.
Especialistas em ciências da religião preveem que, em menos de três décadas, a Europa se tornará majoritariamente muçulmana. A liberdade religiosa no Ocidente corre risco?
Basta andar por qualquer país europeu para se ver grandes grupos islâmicos, bairros inteiros. Isso ainda não é um dos maiores motivos de preocupação, pois a Igreja lá, apesar de decadente, ainda é livre. A diferença entre a Igreja perseguida e a Igreja da Europa é que aquela é muito mais ativa e está, inclusive, disposta a pagar o preço para ver seus conterrâneos convertidos a Cristo. As agências missionárias tradicionais devem atentar com mais carinho e cuidado para a Europa, que entregou-se ao secularismo. O que está acontecendo na Europa é um processo irreversível – o continente deixou de ser celeiro de missões para se tornar um campo missionário.
E no Brasil, o senhor enxerga algum movimento que possa contrapor-se à livre expressão de crença?
A curto e médio prazos, não vejo nenhuma ameaça à liberdade religiosa no Brasil, mesmo com a eventual aprovação do Projeto de Lei 122/06 [N.da Redação: a proposta institui, entre outras medidas, a condenação legal à chamada homofobia]. Mesmo que ele seja aprovado, a probabilidade de ser derrubado no Supremo Tribunal Federal é grande, pois é inconstitucional. Nosso país ainda é cristão – veja como as discussões sobre a legalização do aborto, que conta com a oposição ferrenha da maioria dos católicos e evangélicos, influenciaram tanto as últimas eleições.
Mas a restrição ao discurso evangélico contra a homossexualidade não representa uma ameaça ao trabalho dos pastores e das igrejas?
A questão mais grave não é essa. Independentemente da aprovação ou não, o problema é que a sociedade brasileira já está se posicionando na defesa e na simpatia ao homossexualismo. Na mídia, você já percebe a valorização do comportamento homossexual. De agora em diante, mesmo que não leve a uma prisão ou ao fechamento de uma igreja, qualquer posição contrária ao homossexualismo já será duramente questionada. A Igreja deve se posicionar contra todo pecado, independentemente de qual seja, se homossexualismo ou corrupção – e não, classificá-lo. A Igreja perseguida nos dá um bom exemplo dessa estratégia. Num país onde existe perseguição, é necessário se posicionar como cristão. Não há meio termo.
Processos de revolução social e econômica geralmente antecedem momentos de grande mudança espiritual, como aconteceu no Reino Unido no século 18 e, mais recentemente, no Leste Europeu. Na sua opinião, a China passa por situação semelhante hoje? 
Nesses próximos anos, se houver algum movimento social que possa trazer uma mudança para a Igreja, um avivamento, acredito que acontecerá na China. Aquele país vive um período de transformações, com a abertura econômica, mas ainda mantendo um forte controle político e social pelo Estado. As igrejas de lá ainda sofrem muito, mas o processo já tem trazido alívio a muitas delas, principalmente nas grandes cidades. Por outro lado, também temo, pois a Igreja, quando consegue a liberdade, tende a ser mais acomodada. Na China mesmo, muitos jovens cristãos estão deixando o interior para ir ganhar dinheiro nas metrópoles. Esse novo estilo de vida atrai a juventude, e a tendência é de os valores cristãos ficarem em segundo plano. Parece contraditório, mas a liberdade muitas vezes mais prejudica a Igreja do que a ajuda.
O governo brasileiro acaba de reconhecer a legitimidade de um futuro Estado palestino. Se essa nação de fato for implantada, o que mudaria em relação ao cristianismo na região?
A decisão representa um apoio importante para uma população necessitada, e para se reparar uma injustiça histórica. Mas, na prática, não muda muita coisa, por causa do peso do Brasil. Se fossem os Estados Unidos, seria outra dimensão. A situação na região é complicada e isso, por si só, dificulta muito o trabalho missionário. Quando estive por lá, conversei com cristãos palestinos e judeus messiânicos, ou seja, crentes em Jesus dos dois lados do conflito. Há uma enorme dificuldade em trabalhar a reconciliação entre esses dois grupos. O judeu messiânico resiste a se relacionar com o cristão palestino. Ambos os lados têm suas posições em relação à terra e seus sentimentos de dor; acompanharam de perto os acordos e resoluções nos últimos anos, mas sabem que apenas Cristo pode trazer a paz definitiva àquela região. A Igreja brasileira tende a ser mais sionista, apoiando Israel, mas sem conhecer o contexto. O Israel de hoje é secularizado, não sabe quem é Deus e não o busca. Apenas uma minoria é religiosa. Em relação à presença missionária brasileira, no lado palestino, somos muito bem recebidos. Eles nos amam. Seria muito bom que os grupos de cristãos brasileiros que visitam Israel tirassem um tempo para estar entre seus irmãos palestinos. No Brasil, temos um potencial enorme e estamos nos estruturando para aproveitá-lo. Nos próximos 15 anos, queremos ter 1 milhão de brasileiros engajados na causa da Igreja perseguida – não apenas contribuindo, mas orando, escrevendo cartas, visitando, enfim, agindo de alguma forma em favor dos seus irmãos que têm os mais básicos direitos negados devido à fé que professam.  
O senhor acredita que é possível despertar a Igreja do mundo livre para as necessidades dos crentes que sofrem perseguição?
Costumo dizer que, quando a Igreja preocupa-se com missões, geralmente se lembra de dois personagens: o missionário ou o perdido. Mas, nessa temática, não se fala sobre o que acontece quando esse perdido se converte. Uma coisa é se converter no Brasil; outra, é aceitar o Evangelho no Oriente Médio, no norte da África ou no sul da Ásia. A Igreja Perseguida precisa ser incluída, urgentemente, na pauta missionária. Não se pode olhar para as nações unicamente como povos não alcançados. Tudo bem que há muitos lugares para os quais precisamos enviar missionários; mas também há países e regiões em que isso é impossível. Lá, existem igrejas locais que precisam ser fortalecidas.
Missões de origem internacional estão enfrentando dificuldade para captar recursos e manter suas atividades no Brasil. Como Portas Abertas tem enfrentado essa crise?
Acho que o grande problema das outras missões é que ficaram por demais dependentes, esperando recursos de fora. Desde o começo, Portas Abertas Brasil nunca dependeu de recursos externos. Fomos aprimorando nossa forma de trabalho no Brasil, e isso deu confiabilidade à organização. Temos auditorias interna e externa, há prestação de contas. Mesmo com sua origem estrangeira, a missão tornou-se uma parceira brasileira, por respeitar e trabalhar com a Igreja nacional. A contribuição financeira do Brasil no orçamento mundial de Portas Abertas tem aumentado gradativamente. Em 2011, devemos ficar entre as seis bases que mais contribuem para os projetos de campo, ficando atrás de países ricos como Holanda, Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, e em patamar semelhante ao da França.
O governo brasileiro já sinalizou que pretende exercer maior controle sobre as instituições do Terceiro Setor. Isso pode prejudicar as missões evangélicas?
Qualquer organização do Terceiro Setor deve ser muito transparente. Isso é um princípio básico, que, se não for respeitado, fará com que as fontes de financiamento se fechem. As modernas fundações, por lei, já são preparadas para auditar quanto entra e o que é feito de seus recursos. Uma minoria de igrejas e entidades evangélicas presta contas, divulga quanto arrecadou e em que gastou para os fiéis. Isso é um processo de aprendizado. Mas, quem não deve, não teme. Nossa única preocupação é continuar mandando recursos com isenção do Imposto de Renda. Se o governo quiser tributar 15% da arrecadação das entidades, será um valor elevado. 
Hoje, com as modernas tecnologias de informação e transmissão de dados, o contrabando de Bíblias em papel, que deu origem à missão, ainda é vantajoso?
Desde a época do cassete, como muita gente nas regiões que atendemos não sabe ler, já gravávamos e distribuíamos textos sagrados em fitas para gravador. Hoje, muitas pessoas em países fechados já leem as Escrituras através de microchips. Portas Abertas está atenta às novas mídias, usando-as principalmente em favor do público mais jovem. Mas, não tem jeito – em muitos lugares, o papel ainda é a única mídia disponível. E continuaremos, durante anos, contrabandeando o bom e velho livro de capa preta.

Fonte: http://www.cristianismohoje.com.br/

"Fui curado de câncer no estômago", diz Rodolfo Abrantes

Ex-vocalista de uma das maiores bandas de rock nos anos 90, Rodolfo Abrantes acaba de lançar um DVD que conta o seu testemunho de vida e como se converteu a Cristo.“Estou lançando um DVD com meu testemunho. Bem mais completo do que eu poderia relatar em uma única ministração”, avisa o cantor.
Filho de pais médicos e criado com o conforto de classe média-alta, em 1987, junto com alguns amigos, formou a banda de rock Raimundos. Oito anos depois, o grupo vendeu mais de 2,5 milhões de cópias, dos seis discos lançados.
Rodolfo conquistou fama, dinheiro e vivia cercado de mulheres e drogas. Segundo um de seus testemunhos, “estava cheio do que o mundo dizia que era o auge”.
Apesar de todo sucesso, sua vida se resumia a cinco frases: “vamo fumá”, “vamo come”, “vamo chapá”, “vamo surfá” e “vo não”. O “vo não” era usado, segundo ele, quando alguém lhe chamava para fazer alguma coisa diferente. “Por dentro eu estava na maior miséria que já havia enfrentado na vida”, lembra o cantor.Em 2001, quando ainda morava em São Paulo, ele passou por uma grande experiência e transformação. Sua namorada, hoje esposa, ao ver que ele havia perdido o controle, de tanto usar drogas e álcool, buscou ajuda na fé. Toda semana ela abria as portas de sua casa para uma reunião de oração com jovens evangélicas.
E foi em uma destas reuniões que Rodolfo se converteu. “Elas começaram uma campanha de sete segundas-feiras lá em casa. Eu fugi das três primeiras, na quarta, Deus me pegou e não teve jeito”, fala Rodolfo.
Na segunda reunião depois de ter se convertido, uma jovem foi usada por Deus para revelar que ele tinha um câncer no estômago, e que Deus estava por fazer uma grande obra em sua vida. Rodolfo suspeitava da doença, mas não havia dito nada a ninguém, pois sabia que carregava uma sentença de morte. “Meu avô morreu de câncer, dois tios meus morreram de câncer no estômago, duas tias minha tiveram que arrancar os seios porque tiveram câncer. Graças a Deus, Jesus Cristo cortou esta maldição quando chegou a mim”, testemunha o cantor.
Segundo ele, naquela tarde, a dor de estômago desapareceu. “Todos os caroços que eu tinha desapareceram e Jesus entrou em minha vida”.
Hoje, Rodolfo usa suas músicas – mantém o rock, porém com conteúdo cristão – para louvar a Deus e evangelizar por meio de um ministério itinerante. “Tenho que entender que meu chamado para essa geração é mais importante do que a aceitação do meio religioso. Independente do lugar que nós formos, o foco é sempre o mesmo, atrair a presença do Senhor e realizar a Sua vontade. Temos visto muitos jovens se entregando a Cristo e isso é muito gratificante”, fala o cantor.
Fonte: Igospel


Via: www.guiame.com.br

Estudo indica que religião pode ser extinta em 9 países ricos


Uma pesquisa baseada em dados do censo e projeções de nove países ricos constatou que a religião poderá ser extinta nessas nações.

Analisando censos colhidos desde o século 19, o estudo identificou uma tendência de aumento no número de pessoas que afirma não ter religião na Austrália, Áustria, Canadá, República Checa, Finlândia, Irlanda, Holanda, Nova Zelândia e Suíça.

Através de um modelo de progressão matemática, o estudo, divulgada em um encontro da American Physical Society, na cidade americana de Dallas, indica que o número de pessoas com religião vai praticamente deixar de existir nestes países.

‘‘Em muitas democracias seculares modernas, há uma crescente tendência de pessoas que se identificam como não tendo uma religião; na Holanda, o índice foi de 40%, e o mais elevado foi o registrado na República Checa, que chegou a 60%’’, afirmou Richard Wiener, da Research Corporation for Science Advancement, do departamento de física da Universidade do Arizona.

O estudo projetou que na Holanda, por exemplo, até 2050, 70% dos holandeses não estarão seguindo religião alguma.

Modelo

A pesquisa seguiu um modelo de dinâmica não-linear que tenta levar em conta fatores sociais que influenciam uma pessoa a fazer parte de um grupo não-religioso.

A equipe constatou que esses parâmetros eram semelhantes nos vários países pesquisados, resultando na indicação era de que a religião neles está a caminho da extinção.

"É um resultado bastante sugestivo", disse Wiener.

"É interessante que um modelo tão simples analise esses dados...e possa sugerir uma tendência".

"É óbvio que cada indivíduo é bem mais complicado, mas talvez isso se ajuste naturalmente", disse ele.

Fonte: BBC Brasil