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Israel: o Maior Sinal do Fim dos Tempos




Apesar dos surpreendentes e espantosos acontecimentos experimentados nestes dias, o maior de todos os sinais do fim dos tempos - e, contudo, o menos enfatizado - é o retorno do povo judeu à Terra Prometida e a fundação do Estado de Israel.

O testemunho de Charles Spurgeon

É necessário olharmos mais meticulosamente para o restabelecimento dessa nação à luz das profecias.
No decorrer do tempo, foi pequeno o número de servos do Senhor que O seguiram de todo o coração e aos quais foi dada a capacidade de reconhecer os acontecimentos futuros.
Charles Spurgeon foi uma dessas pessoas. Antes de Israel voltar a tornar-se uma nação, quando aparentemente era impossível que os judeus retornassem para a Terra Prometida, Spurgeon ensinou que isso aconteceria, exatamente como se lê em Ezequiel 36 e 37:
O significado desse texto bíblico, conforme o contexto revela, é muito evidente. Diante do significado dessas passagens, haverá primeiro uma restauração política dos judeus em sua própria terra e um retorno à sua própria identidade nacional. Em segundo lugar, existe no texto e em seu contexto uma declaração muito clara de que haverá uma restauração espiritual, uma real conversão das tribos de Israel ao Senhor.
Eles haverão de gozar de uma prosperidade nacional que os tornará famosos; mais ainda, serão tão gloriosos que Egito, Tiro, Grécia e Roma esquecerão sua própria glória à luz do grande esplendor do trono de Davi. Se as palavras têm significado real, este deve ser o sentido desse capítulo.
Eu jamais quero aprender a arte de distorcer o significado que Deus atribuiu às Suas próprias palavras. Se a Bíblia diz algo de maneira clara e cristalina, então é isso mesmo que devemos entender. O sentido literal e o significado dessa passagem - que não podem ser negados nem espiritualizados -, deixam claro para nós que tanto as duas quanto as dez tribos de Israel serão restauradas em sua própria terra, e que um rei governará sobre elas.

O anelo de Israel pela paz

Analisemos o desenvolvimento progressivo que está acontecendo e que conduzirá Israel a uma união com a "nova ordem mundial" dominada pela Europa. Apesar dos constantes conflitos, vemos Israel procurando a paz com seus inimigos, não por terem adotado uma nova filosofia que os faz amar uns aos outros, mas pelo anseio por uma paz negociada.
Muitos em Israel estão fascinados com a possibilidade de viver em paz com seus vizinhos árabes. Eles acham que essa paz realmente poderá ser alcançada. Mas a Bíblia diz:"Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Ts 5.3).

Israel: o objeto da profecia

Fazemos bem em compreender que os sinais do final dos tempos dados pelo Senhor são especificamente direcionados a Israel. Quando Jesus explicou os eventos dos tempos finais a Seus discípulos juntamente com os sinais que aconteceriam antes de Sua volta, Ele endereçou essas palavras ao povo de Israel.
Temos duas características muito claras mencionadas em Mateus 24, que identificam esse povo:
1. "Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (v. 16). Isto é uma referência geográfica, e não diz respeito à Igreja de Jesus Cristo. Se vivemos nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa, ou em outras partes do mundo, não somos conclamados a fugir para as montanhas da Judéia, pois as palavras foram dirigidas aos "que estiverem na Judéia".
2. Além disso, Jesus está mencionando um motivo de oração: "Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado" (Mt 24.20). O sábado foi dado apenas aos judeus. Lemos nas Sagradas Escrituras, com relação ao sábado: "Tu, pois, falarás aos filhos de Israel e lhes dirás: Certamente, guardareis os meus sábados; pois é sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica" (Êx 31.13).Portanto, Israel é o grande sinal dos tempos do fim para os gentios e para a Igreja!

O antigo pecado de Israel

Quais os objetivos de Israel para o futuro? Hoje a nação de Israel está sendo confrontada com seu antigo pecado, com o pecado que cometeu como nação. Há quase 3500 anos o povo de Israel já estava na Terra Prometida. Deus havia cumprido tudo o que prometera a eles com relação à entrada na terra, mas Israel recusou-se a ser o povo escolhido por Deus, negou-se a ser uma nação singular e diferente, e deixou de fazer Sua vontade.
Deus identificou a razão mais profunda dessa rejeição ao dizer que o povo de Israel simplesmente não queria que Deus o governasse. Eles rejeitaram abertamente as palavras de Deus ditas através de Moisés: "Porque sois povo santo ao SENHOR, vosso Deus, e o SENHOR vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio" (Dt 14.2). Que promessa tremenda! Israel deveria estar acima "...de todos os povos que há sobre a face da terra".
Através da História sabemos que muitas nações têm procurado sobrepor-se a todas as outras nações. Hoje isso é muito evidente nos Estados Unidos. Os americanos consideram que os EUA são uma nação especial. A maioria dos americanos reivindica que os Estados Unidos são a maior nação da história do mundo. Muitas nações antes deles cometeram o mesmo pecado, mas a poeira de suas ruínas testemunha contra elas.

Uma nação santa de cristãos

Quem somos nós cristãos? A resposta está em 1 Pedro 2.9: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz".Nós, a Igreja de Jesus Cristo, também somos um povo eleito. Somos uma geração escolhida. Somos uma nação santa. Mas essa nação santa não pode ser comparada ou identificada com quaisquer nações políticas, como os Estados Unidos, o Canadá, a França, a Inglaterra, a China ou outra nação do mundo. Essa nação santa habita entre as nações do mundo, e cada membro dessa nação santa é conhecido pessoalmente pelo próprio Senhor.
Tudo indica que essa nação santa está prestes a se completar, e quando isso acontecer, quando o último dos gentios for agregado à Igreja, seremos arrebatados pelo nosso Senhor, para estarmos em Sua presença por toda a eternidade!

O clamor de Israel por um rei

O anseio rebelde de Israel em tempos antigos, ao pedir um rei ao profeta Samuel para ser "como as outras nações" (veja 1 Sm 8.5-7), não desapareceu simplesmente. Ao contrário, ele atingiu seu clímax 1000 anos mais tarde. Em João 19.15 está escrito: "...Não temos rei, senão César!" Todo o peso da afirmação dos antepassados, refletindo o desejo de serem parte da família das nações, de serem como qualquer outro povo, atingiu, então, a realização: "...Não temos rei, senão César!" Israel ainda será confrontado com essa afirmação quando as nações da terra se ajuntarem para batalhar contra Jerusalém!

Os passos de Israel rumo à paz

Parece que a única solução em relação à Terra Santa é seguir o rumo de uma paz negociada. Apesar dos confrontos com os palestinos, finalmente não restará outra alternativa. A possibilidade do aumento de comércio através das fronteiras dos países é muito tentadora, e não há dúvida de que a economia de Israel continuará a crescer fortemente.
Essas expectativas positivas jamais mudarão a Palavra Profética. Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai, e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, certamente, o recebereis" (Jo 5.43). Israel está a caminho de se tornar parte integrante do último império gentílico do mundo e aceitará o anticristo.
Apenas quando compreendemos esses acontecimentos pelo prisma espiritual, podemos começar a entender o que está ocorrendo no mundo político, econômico e religioso. Com isso em mente, iremos compreender melhor o desenrolar dos eventos políticos no mundo de hoje. Se não tivermos conhecimento dos resultados finais, poderemos ser facilmente levados pelo entusiasmo da falsa paz que será anunciada.

O anticristo: o mestre do engano

Quando a Palavra de Deus identifica a obra do anticristo, lemos em 2 Tessalonicenses 2.7-11: "Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira".
Esse texto bíblico deixa dois pontos bastante claros: primeiro, a obra do anticristo será bem-sucedida através do engano e, segundo, a rejeição à oferta do amor de Deus (Jo 3.16) é o motivo pelo qual as pessoas crerão numa mentira.
Por essa razão, mais do que nunca devemos gravar em nossas mentes e em nossos corações aquilo que o Senhor Jesus ensinou a Seus discípulos: "É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: vigiai!" (Mc 13.34-47).

Fonte:http://www.chamada.com.br/mensagens/sinal_do_fim.html

Israel – Dez curiosidades




1 – Presente é dinheiro
Dar dinheiro de presente é comum em muitos países orientais, mas aqui a forma como é realizado é que chama a atenção. Em grandes eventos como casamento, Brit Milah (cerimônia religiosa judaica na qual o menino recém-nascido de oito dias é circuncisado como símbolo da aliança entre Deus e o povo de Israel e também recebe seu nome), Bar Mitzvah  (momento de celebrar o menino que completa 13 anos, pois nesta idade atinge a sua maioridade religiosa judaica. Se menina, celebra-se o Bat Mitzvah aos 12 anos), no hall de entrada da festa, é colocado um cofre onde são depositados envelopes com dinheiro, o presente.  E sempre acompanhado de um cartão de felicitações ou pequena nota. Quase sempre são fornecidos envelopes para se colocar o dinheiro, ao lado do cofre. Geralmente, é destacado um “guardião” do cofre, e ao final do evento ele retira um saco com todos os envelopes e entrega aos noivos, pais, etc. Muitas vezes, com o valor total dos presentes, a festa se paga. E pode ser que ainda sobre um pouco. Bom não?


2 – Cortar árvore somente com autorização de Rabino
Segundo a Torá (Deuteronômio 20:19), as árvores frutíferas não devem ser cortadas, exceto por algum motivo que deve ser muito bem exposto ao Rabino da sua comunidade, e somente após o seu consentimento, a árvore poderá ser cortada.  Árvore é vida e fornece frutos, e para o judaísmo fruta é bênção.
Portanto, se alguém tem no seu quintal alguma árvore frutífera e quiser cortá-la, só poderá fazê-lo depois de pedir autorização ao Rabino.
Interessante não?
3 – Palitar os dentes
O que, para nós brasileiros, pode parecer grosseiro, para os israelenses é muito normal e higiênico: palitar os dentes em qualquer ambiente, sem qualquer constrangimento. É tão comum e normal que existem até palitos decorados, pintados e em embalagens especiais para se colocar na carteira. Ui!
4 – Nome de Israel
Creio que poucos se perguntam qual a origem do nome Israel.  Há várias versões, mas a que mais me convence é a construção do nome Israel com as iniciais dos patriarcas e matriarcas da Terra Santa. Lembrando que em hebraico a escrita de Israel não tem “E”. Portanto, as iniciais são as seguintes:
I – Isaac e Jacó (“י”)  em hebraico fala-se Yacov;
S – Sara (“ש”);
R – Raquel, Rebeca e Rute (“ר”);
A – Abraão (“א”);
L –  Léa (“ל”).
5 – Carona
Quando cheguei aqui e via pessoas paradas nas estradas, pedindo carona, confesso que achei bem estranho. Hoje já estou acostumada e sempre que necessário, ofereço ou pego carona também. É uma gentileza. Não há qualquer preconceito. Só tem que deixar bem claro para onde vai e se não for o caminho do motorista, ele te dirá não, sem cerimônia.
6 – Intimidade e Espontaneidade
Dependendo da cidade ou bairro, as portas de entrada da casa ficam sempre abertas. Principalmente em épocas festivas. Os amigos, vizinhos, familiares, vão chegando, sem bater na porta ou tocar campainha. Simplesmente vão entrando. E nunca a visita será repreendida por isso. Pelo contrário: será posta uma mesa farta de guloseimas, bebidas, petiscos. Mesmo que a pessoa fique ali por apenas dez minutos.
7 – Pão velho no lixo, nunca!
Pão é alimento sagrado. Tão sagrado que há o costume de não jogá-lo no lixo junto com os demais detritos. É colocado num saquinho e deixado perto do cesto de lixo (não dentro) que o caminhão de lixo vai recolher. Assim, quem por algum motivo precisar de pão velho (para alimentar animais, usar como isca de pesca, etc) e der uma boa olhada nos cestos do bairro, vai encontrar um saquinho de pão.
8 – Café da manhã
O café da manha israelense é bem diferente do brasileiro. Nada de frutas, bolo ou pão com manteiga. É composto de ovos, pode ser omelete, mexidos, como você preferir, pão, alguns tipos de queijo, salada (de pepino e tomate é a mais tradicional), salmão ou atum, suco e café. Para nós brasileiros, parece mais um almoço light não é mesmo? E se você estiver em hotel, prepare-se: será tanta comida que você não saberá por onde começar!

9 – Churrasco na rua? Na praia? No parque? Sim!
Esse é um tema que ainda me choca, para ser bem sincera. Mas em Israel, não é nada chocante. As pessoas adoram! E curtem muito esse momento entre amigos e família. Pode acontecer a qualquer momento, mas em especial em Yom Haatzmaut (Dia da Independência de Israel), as famílias se organizam e levam tudo para fazer seu churrasco ao ar livre. Tudo, mesmo! Mesa, cadeiras, churrasqueira, pratos, talheres, copos e muita comida e bebida. Pode ser numa pracinha, na praia, num parque, ou seja, qualquer lugar considerado agradável, terá uma família inteira se divertindo lá. Ah, independente de classe social, viu?






10 – Calendário Judaico e Calendário Gregoriano
Diz a tradição judaica, que a contagem do calendário é feita a partir da criação de Adão. Assim, o calendário teria se iniciado ao pôr-do-sol na noite de uma quinta-feira, em 7 de outubro de 3.761 a.C.. Logo, estamos no ano de 5.777 (levando em consideração que o ano novo judaico começa em setembro/outubro, deve-se acrescentar um ano).
O calendário judaico é Lunissolar, ou seja, se baseia nos movimentos tanto da Terra em relação ao Sol, quanto da Lua em relação a Terra. Em Israel, utilizam-se os dois calendários, tanto judaico como o Gregoriano, usado no mundo ocidental, dependendo da situação.
Um novo dia, aqui, se inicia com a primeira estrela no céu, e termina no pôr do sol do dia seguinte, e não às 12horas da noite como no Ocidente. Por exemplo, o sagrado Shabat (sábado) tem início avistando-se a primeira estrela em uma noite da sexta-feira e acaba no pôr do sol do dia seguinte, o sábado ocidental. Assim, aqui a semana tem início no sábado à noite do Brasil. Por isso, é comum e educado, desejar “Boa Semana” na noite de sábado.
Assim são os nomes dos dias da semana:
Yom Rishon – primeiro dia ( domingo)
Yom Sheni – segundo dia (segunda-feira)
Yom Shlishi – terceiro dia (terça-feira)
Yom Revi´i – quarto dia (quarta-feira)
Yom Ramishi – quinto dia (quinta-feira)
Yom Shishi – sexto dia (sexta-feira)
Yom Shabat – Sábado
Espero que tenham gostado!

Israel ensina na escola que oração é parte do sucesso do país





A doutora Sarah Kliachko é a bioquímica responsável pelo livro de Ciências do ensino fundamental usado nas escolas de Israel. Segundo ela, a inclusão da oração como parte do ciclo agrícola foi um pedido do Ministério da Educação.
Como era esperado, ela está sendo criticada por “misturar ciência com conteúdo religioso”, contudo o material, escrito por ela em 2011, reflete apenas uma convicção milenar do povo que aprendeu a plantar e colher com abundância no deserto.

“Science Journey Alef”, o livro em questão, é voltado para crianças de 6 e 7 anos, que cursam o primeiro ano. Uma ilustração mostra que, antes de semear, o fazendeiro faz uma oração de joelhos. Depois, dedica-se ao trabalho agrícola, tendo por fim o resultado na colheita.
No capítulo, “O que um fazendeiro faz no outono”, o livro relata que os fazendeiros oram a Deus, pedindo por chuva, algo raro em Israel. Obviamente em pleno século 21, com Israel sendo pinheiro das mais avançada técnicas agrícolas do mundo, a ideia pode parecer anacrônica.

Livro de Ciências em Israel

Livro de Ciências em Israel


“No outono, o fazendeiro ara o campo, plantas as sementes e no final de Sukkot [período da colheita], agradece pelo “orvalho e chuva que abençoam a face da terra”. Esse é um trecho de uma antiga oração judaica, registrada há centenas de anos.
A doutora Kliachko, em entrevista ao jornal israelense Haaretz, admitiu que o governo pede que os autores incluam nos livros escolares “citações das Escrituras, da Bíblia judaica”. Quando o jornalista fez críticas à autora por ela usar “elementos não científicos” em um livro de ciências, a resposta dela foi assertiva: “Há pessoas que fazem isso e outras que não”.
Como o ensino da Torah [Lei religiosa] também é oferecido nas escolas públicas, “a ideia é que os alunos se familiarizem com os costumes religiosos do país”, explica.
Grande parte do sucesso de Israel é a educação. O país, que ressurgiu em 1948, após séculos sendo dominado por outras nações, já possui 12 prêmios Nobel. É o único país do Oriente Médio entre os melhores do mundo, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/israel-ensina-na-escola-que-oracao-e-parte-do-sucesso-do-pais/

Proibidos de fazer cultos no templo, cristãos egípcios oram nas ruas







Proibidos de fazer cultos no templo, cristãos oram nas ruas

Os conflitos e constantes ameaças de muçulmanos à minoria cristã já fazem parte da rotina no Egito. Contudo, a atitude dos moradores da aldeia de Ezbat Al-Forn, na província de Minya, chamou a atenção.
Naquela região, mais de 25 cristãos foram mortos por jihadistas em maio. Na semana passada, após serem impedidos pela polícia local de fazerem culto em uma casa, os coptas ocuparam as ruas. Cantaram louvores, fizeram orações e ouviram a pregação, sendo observados de perto pelos muçulmanos que tentaram proibi-los de cultuar. As autoridades muçulmanas da aldeia alegam que os cristãos não tinham “autorização” para fazer cultos numa casa grande, que usavam como templo improvisado. Ao chegarem para o início do culto, pela manhã, os coptas foram surpreendidos por uma barreira de policiais.
Aconselhados a voltarem para suas casas, eles decidiram que fariam o culto ao ar livre. De acordo com o bispo local, Anba Macarius, isso nunca tinha acontecido.  “As orações foram realizadas nas ruas em paz e segurança, sem protestos”, ressalta.
À imprensa local, o governador de Minya, general Essam Bedawey, admitiu que “há tensões entre muçulmanos e cristãos”. Porém, a questão é bem mais grave que ameaças. Segundo Macarius, somente este ano 15 igrejas foram fechadas por ordens das autoridades, que alegam “questões de segurança”.



Barreira policial
Barreira policial na frente da casa que teria um culto.

Além disso, em 70 aldeias não há igrejas nem lugares para a celebração do culto cristão.
O líder religioso explica que as igrejas são consideradas “ofensivas aos muçulmanos e, portanto, uma ameaça à harmonia social”. No estado de Minya vivem cerca de 5 milhões de pessoas, das quais um terço são coptas. Com informações de WWM
Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br/proibidos-de-fazer-cultos-no-templo-cristaos-egipcios-oram-nas-ruas/